domingo, 25 de abril de 2010

SALÁRIO DE PROFESSOR VIROU PIADA ...SÓ PROFESSOR NÃO RI...

Navegando na "net"encontrei este comentário sobre o salário do professor que "Explica" porque tantos professores estão e ficam doentes.
Até quando o salário do professor vai ser motivos de piada???
Os circos entraram em extinção e como na lei da físisca nada fica vazio,o novo picadeiro é a escola publica e os palhaços...somos nós...professores...e ainda  tem gente que acha estranho a profissão estar em baixa no ranking de carreiras apontadas pelos jovens...por falar em carreira...Professor tem carreira?
Deveria ter,mas não tem...os governos as vezes se limitam a dar uma "esmola" no -plano de carreira do magistério.

Leia a matéria:
08/04/2010 - 20:04
Nota zero
Governado pelo tucanato desde 1995, o Estado de São Paulo paga salário-base de R$ 785,50 para professor alfabetizador de Educação Básica I e de R$ 909,32 para os profissionais de Educação Básica II.
Os valores, sem incluir vantagens, como quinquênios, representam, respectivamente, 25% e 29% da cesta básica da cidade de São Paulo - a segunda mais cara do país - calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em R$ 229,64.
De fora
Os números mostram ainda que, mesmo se o governo do PSDB aceitasse a reivindicação de reajuste salarial de 34,3%, os professores paulistas continuariam com um piso inferior ao salário mínimo calculado pelo Dieese, de R$ 2.003,30.
Restaria o consolo, no caso dos professores da Educação Básica I, poderem ingressar na "nova classe média", aquela fundada por pesquisador abrigado na veneranda FGV e que exige renda residencial de apenas R$ 1.115. (nota minha:Essa finalização do artigo deveria ser  uma piada...o pior é que  não é não,essa é a realidade do professor paulista em pleno século 2l...Professor Raimundo...O SALÁRIO  DO PROFESSOR CONTINUA : OOOOOOOOOH!
Fonte:http://www.monitormercantil.com.br/mostranoticia.php?id=77323

VALE A PENA VER DE NOVO A MATÉRIA  QUE DENUNCIA A SITUAÇÃO DO SALÁRIO DO PROFESSOR PAULISTA:

A rede estadual paulista de ensino caiu quatro posições desde 2007 no ranking nacional de salários iniciais, para professores da educação básica.
Ocupa hoje a 14ª colocação entre os 27 Estados, segundo reportagem de Fábio Takahashi, Luiza Bandeira e Silvia Freire publicada na edição desta quinta-feira da Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).
De acordo com o levantamento feito pela Folha, no sistema paulista, o salário é de R$ 1.834, para uma jornada de 40 horas semanais.
Foi considerada a remuneração inicial (que abrange metade da rede estadual de SP) dos docentes com formação superior.
A hora-aula paga em São Paulo equivale à metade da de Roraima, unidade com a melhor remuneração.
Parte dos docentes paulistas está em greve há quase um mês.
Eles exigem reajuste de 34,3%. Desde 2008 não há aumento e desde 2005 os reajustes aos docentes estão abaixo da inflação.
Em resposta a reivindicação dos professores, a política implementada pelo governo Serra, que seguirá com Goldman (ambos PSDB), foi dar dinheiro extra aos docentes mais bem avaliados.
Ontem, por exemplo, a Secretaria da Educação anunciou que 20% dos docentes ganharam aumento de 25% ,eles tiveram as maiores notas numa prova.
O RANKING DOS ESTADOS -
SALÁRIOS DOS PROFESSORES
Salário-Base em R$ JORNADA (Horas Semanais)


ESTADO                                         
1º - Roraima  SALARIO BASE R$ 2.419,00       HORAS SEMANAIS 25     HORA AULA R$ 24,19


2º - Dist. Federal   SALÁRIO BASE R$ 3.386,00- HORAS SEMANAIS 40- HORA AULA R$ 21,16 

3º - Maranhão SALÁRIO BASE R$1.631,00 - HORAS SEMANAIS  20-HORA AULA R$ 20,39


4º - Tocantins SALÁRIO BASE R$ 2.673,00  -HORAS SEMANAIS 40- HORA AULA R$16,71


5º - Espírito Santo SALÁRIO BASE R$1.654,65 -HORAS SEMANAIS 40- HORA AULA R$16,55
6º -Mato Grosso /Sul SALÁRIO BASE R$ 2.625,00 -HORAS SEMANAIS 40- HORA AULA R$16,41



7º - Amazonas SALÁRIO BASE R$2.440,00-HORAS SEMANAIS 40-  HORA AULA R$15,25


8º - Amapá SALÁRIO BASE R$2.439,00- HORAS SEMANAIS 40- HORA AULA R$15,24  


9º - Acre SALÁRIO BASE R$ 1.657,79 - HORAS SEMANAIS 30- HORA AULA R$13,96


10º - Pará SALÁRIO BASE R$  2.699,00- HORAS SEMANAIS  50-HORA AULA R$ 13,50


11º - Mato Grosso SALÁRIO BASE R$ 1.575,00-HORAS SEMANAIS30 -HORA AULA R$13,13


12º - Alagoas SALÁRIO BASE R$2.030,00- HORAS SEMANAIS  40-HORA AULA R$ 12,69


13º - Paraná SALÁRIO BASE R$1.906,00- HORAS SEMANAIS 40-HORA AULA R$  11,91


14º - São Paulo SALÁRIO BASE R$1.835,00- HORAS SEMANAIS 40-HORA AULA R$ 11,47


15º-R.deJaneiro SALÁRIO BASE R$1.831,74-HORAS SEMANAIS 40-HORA AULA R$ 11,45


16º-Minas GeraisSALÁRIO BASE R$1.020,00- HORAS SEMANAIS24-HORAS AULA R$ 10,63


17º - Bahia SALÁRIO BASE R$1.666,00- HORAS SEMANAIS 40 - HORAS AULA R$10,41


18º-Santa Catarina SALÁRIO BASE R$1.658,00-HORAS SEM.S 40-HORAS AULA R$10,36


19º - Piauí SALÁRIO BASE R$1.515,00- HORAS SEMANAIS 40- HORAS AULA R$  9,47


20º - Sergipe SALÁRIO BASE R$1.450,00- HORAS SEMANAIS 40-HORAS AULA R$  9,06


21º - Rondônia SALÁRIO BASE R$1.433,00- HORAS SEMANAIS  40 -HORAS AULA R$8,96


22º - Goiás SALÁRIO BASE R$1.353,00- HORAS SEMANAIS  40-HORAS AULA R$ 8,46


23º - Ceará SALÁRIO BASE R$1.327,00- HORAS SEMANAIS  40-HORAS AULA R$ 8,29


24º - Rio Grande Norte SALÁRIO BASE R$ 868,00-HORAS SEM. 30 -HOR. AULA R$7,23


25º - Paraíba SALÁRIO BASE R$ 712,00 - HORAS SEMANAIS 30 -HORAS AULA R$5,93


26º - Rio Grande  Sul SALÁRIO BASE R$ 862,00- HORAS SEM.  40 -HORAS AULA R$5,39


27º - Pernambuco SALÁRIO BASE R$ 1.025,00- HORAS SEM.  50-HORAS AULA R$ 5,13

(Folha Online - 01/04/2010)

UM LEITOR DESTE ARTIGO FEZ UM COMENTARIO DE  CORREÇÃO NOS VALORES APRESENTADOS NESTA MATÉRIA:
Matéria mentirosa!
A situação é ainda pior!
O Edital do atual concurso informa que o salário é de R$ 454,56 pra 12 horas, R$ 909,32 para 24 horas, R$ 1.136,65 para 30 horas e 1.515,53 para 40 horas.
Ainda, somente aqueles que possuem 4 anos de permanência na mesma escola é que podem ter direito ao aumento.
Como metade da categoria não é concursada e, portanto, não possui escola fixa, metade está impossibilitada de fazer a prova para aumento.
Obs: se for o caso de ignorância dos jornalistas, indico que consultem o site da Secretaria e o site da Fundação Carlos Chagas, que organiza o presente concurso. Leitor Ronan G. Gonçalves

 

A secretaria da Educação sempre afirmou que o salário do professor paulista aumentou e muiiiiito nesta administração.
Notas oficiais sempre "desmentiram" os "hollerits" dos professores.
Um jornal publicou em sua manchete de página no inicio deste mês que São Paulo caiu quatro posições nesse ranking de salário de professores, estando agora na 13ª posição,perdendo e feio para os estados mais pobres da união.(SIC !!!!).
O secretario da Educação que está mais tranquilo neste momento pós greve e pós lançamentos de candidaturas a presidente,resolveu dar a resposta a este artigo publicado.
Na minha opinião o remendo ficou pior que o estrago,mas todos temos direitos democrárticos de resposta e a Secretaria da educação tem o direito de se explicar.
Tenho uma pergunta que não quer calar :
Se a Secretaria da Educação tem desempenhado um papel tão eficaz em relação ao salário do Magistério e proporcionado ganhos "decentes" aos seus professores,assim como gratificando a categoria com os  grandes benefícios exaltados na mídia como o "Bonus"e o aumento slário por "Mérito",porque o secretário dá ouvidos a comentarios mediocres de um jornaleco ou de uma postagem de alguns "bloguinhos"?
A resposta e sei...mas a matéria que desmente o salário de miséria do professor esta ai...
Leia na integra:
SALÁRIOS NA EDUCAÇÃO PAULISTA
Clipping Educacional - Educação do Estado de São Paulo
É preciso considerar a bonificação por resultados e a política de valorização pelo mérito na remuneração dos professores de São Paulo
Matéria publicada nesta Folha no dia 1º deste mês compara as remunerações iniciais dos professores nos Estados brasileiros.
A manchete dizia que São Paulo caiu quatro posições nesse ranking, estando agora na 13ª posição.
A propósito, é oportuno lembrar que a remuneração inicial de um professor com nível superior para 40 horas semanais em São Paulo é de R$ 1.835, o que é 80% superior ao piso nacional de salários, fixado pelo governo do presidente Lula.
Algum observador mais superficial poderia estranhar que o Estado mais rico da federação não tenha um salário inicial maior do que Estados supostamente mais pobres.
Os salários do setor público são dependentes das disponibilidades orçamentárias, e suas responsabilidades de prestação de serviços se relacionam ao tamanho de sua população.
Assim, o importante não é a relação dos salários com a arrecadação total dos Estados, mas com a arrecadação por habitante.
Pode ser surpreendente para o leitor saber que São Paulo é o Estado com o quarto menor valor de arrecadação per capita do país, incluindo impostos e transferências.
Dessa forma, o Estado de Roraima, apontado como o de maior salário inicial para professores, é também o de maior arrecadação por habitante entre todos os Estados, quase seis vezes superior à de São Paulo.
Isso porque São Paulo contribui com mais de 40% das receitas federais, mas as transferências federais que recebe via Fundo de Participação dos Estados são insignificantes, ao contrário do que acontece nos Estados do Norte.
Além disso, no caso dos ex-territórios, o volume relativo dos aposentados é pequeno, pois os encargos antigos ficaram por conta da União. Essa análise mostra a superficialidade de quem ignora tal realidade e o engano que pode produzir na opinião pública.
Qualquer comparação entre unidades da federação que considere apenas as remunerações iniciais deixa de lado componentes que respondem a políticas de valorização do magistério baseadas no mérito e na qualidade do ensino, como ocorre em São Paulo.
Assim, na remuneração dos professores paulistas, é preciso considerar a bonificação por resultados e a política de valorização pelo mérito. Trata-se de muito dinheiro que vai para o bolso dos professores e é ignorado nas análises sindicais simplistas.
O Estado pagou como bônus neste ano um total de R$ 591 milhões para 177 mil professores, segundo a evolução do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo) de cada escola, que leva em conta a avaliação dos alunos e o fluxo escolar.
O valor significa 11% da folha anual de salários pagos a 80% do pessoal ativo do quadro do magistério. O bônus beneficia a todos os integrantes da equipe escolar, incluindo os professores em início de carreira -o que invalida as comparações de remunerações iniciais que não levem em conta esse componente.
Em paralelo, a política de valorização pelo mérito acaba de proporcionar um aumento de 25% a mais de 44 mil integrantes do quadro do magistério. Esse avanço na carreira depende da assiduidade, do tempo de permanência na mesma escola e da nota obtida em exame de promoção.
A cada ano -e todos os anos-, 20% do magistério será promovido. Como captar esse enorme benefício na carreira e nos salários comparando apenas as remunerações iniciais? A matéria relaciona apenas superficialmente os dados salariais com as responsabilidades do Estado na cobertura de suas redes de ensino público, ao destacar que São Paulo tem o segundo maior salário entre os que possuem redes com mais alunos.
Isso é muito pouco para caracterizar as responsabilidades de São Paulo na educação pública, muito superiores às dos demais.
No ensino fundamental, o Estado tem a mais alta proporção de matrícula pública, com 53% do total, muito distante dos Estados do Nordeste -alguns dos quais têm salários mais altos que São Paulo-, onde quase 80% das matrículas são em escolas municipais. No ensino médio, nossa taxa líquida de matrículas já beira os 70%, mais de dez pontos acima do segundo colocado.
Consciente de seu papel de liderança na política educacional do país, o Estado de São Paulo vem desenvolvendo clara política de respeito e valorização de seu magistério, com ações direcionadas ao apoio ao trabalho em sala de aula, em estímulo a seu aperfeiçoamento e à retribuição justa pelo seu esforço e dedicação aos seus alunos.

fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/
Outra pergunta que não quer calar:
SERÁ QUE O SECRETARIO ESQUECEU DE COMPARAR O CUSTO DE VIDA ENTRE O ESTADO DE SÃO PAULO E O CUSTO DE VIDA DOS DEMAIS ESTADOS ?
ISSO NÃO ESTA NA PAUTA...A DISCUSSÃO É OUTRA?

Um comentário:

  1. Nada que diz respeito a trabalhador interessa a nenhum governo, independente do partido , pois todos eles têm a mesma ideologia, que é enriquecer às custas do povo e beneficiar aos amigos e parentes, a situação dos professores é pior porque é uma das categorias mais desunidas desse país, reclama demais e só agem em favor próprio, a maioria prefere fazer um trabalho mal feito vitimado nossas crianças a se mostrar e assumir a miséria que recebem, existem duas classes de professores a dos eliitizados que fazem bico na educação e a dos sem vocação que não têm compromisso com a educação, portanto são poucos os profissionais que queem e gostam de ser educadores e acham que vale a pena lutar pela moralização da educação e valorização dos pofessores.

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