quinta-feira, 22 de julho de 2010

O INDICE DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONALO (IDEB) REVELA UM PAIS DE CONTRASTES...

O INDICE DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL REVELA UM PAÍS DE CONSTRASTES...DESTACAMOS AQUI AS MELHORES E AS PIORES ESCOLAS DO BRASIL...

CAJURU É UM EXEMPLO DE INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO!

Do interior, uma lição para o país
Pequena cidade de São Paulo tem cinco escolas
entre as 10 primeiras no ranking do Ideb.
O segredo é o investimento regular no setor


Larissa Leite

Brasília - O município de Cajuru, localizado no nordeste de São Paulo, tem cerca de 24 mil habitantes, está a 360 quilômetros da capital e recebe os visitantes com o aconchegante slogan "terra da hospitalidade".
Poderia ser apenas mais uma entre as 5.565 cidades brasileiras, mas o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação, destacou Cajuru no ranking das melhores escolas municipais do país que oferecem os primeiros anos do ensino fundamental (1ª a 4ª série).
Das 10 escolas com os melhores Idebs do Brasil nesse nível, cinco integram a rede pública municipal de Cajuru.
Já entre as melhores escolas de São Paulo, as cinco melhores - além da sétima - são do município.
O resultado por instituição é um desdobramento dos números divulgados no início do mês.
O segredo para o destaque, segundo a prefeitura, é o investimento.
Em média, o governo municipal destina 30% do orçamento para a Educação - a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) determina a destinação de, no mínimo, 25% da receita resultante de impostos municipais para a manutenção e desenvolvimento do ensino público.
"O investimento em educação é uma política de estado para o nosso município. Dos R$ 33 milhões disponíveis ao nosso orçamento para esse ano, R$ 12 milhões estão comprometidos para a educação", vangloria-se o prefeito da cidade, João Ruggeri.
A melhor escola municipal do país, com ensino até a quarta série, é a Aparecida Elias Draibe, de Cajuru, que ficou com a nota 9 em uma escala que vai de 0 a 10.
Para a diretora da escola, Rita de Cássia, as ações que mais contribuíram para o resultado foram as implantações do Projeto Leitura, de uma sala de cinema e de uma sala de informática.
A Secretária de Educação, Isabel Ruggeri Ré - mulher do prefeito - destaca também uma parceria realizada com o COC Sistema de Ensino, instituição que desenvolve projetos pedagógicos para escolas.
A segunda escola municipal de 1ª a 4ª série com a maior pontuação do Brasil foi a Escola Municipal Andre Ruggeri (Cajuru), com 8,8 pontos, empatada com a Escola Municipal Bairro Dom Bosco (Cajuru).
As três municipais estão à frente da Escola Estadual Dom Bosco, localizada em Eirunepé (AM). O quinto lugar das melhores escolas dos primeiros anos do ensino fundamental volta para Cajuru, com a Escola Municipal Mousart Alves da Silva.
O município conta ainda com o nono lugar da lista das 10 melhores, com a Escola Municipal José Alves Palma da Silva.
O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Carlos Eduardo Sanches, acredita que o caso da cidade de Cajuru é atípico. "A demanda dos municípios é muito grande. Muitas vezes, eles arcam com custos que não são de sua responsabilidade e acabam não conseguindo nem chegar ao investimento básico previsto, muito menos ultrapassar", afirma.
Para ele, o investimento no ensino deveria aumentar por meio da União. "O governo federal, que atualmente investe 5% do PIB em educação, deve subir essa fatia para 7% e, em seguida, para 10%. Esse é o melhor caminho, deve-se fazer a divisão do bolo".
Ainda assim, Sanches acredita que o aumento da qualidade do ensino no país, tanto nos níveis iniciais e finais do ensino fundamental quanto do ensino médio se deve a políticas nacionais. "Atribuímos o aumento a três fatores: o número de matrículas na educação infantil nos últimos 10 anos cresceu, o financiamento da educação pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), e a ampliação do ensino fundamental para nove anos", diz.
Alagoas tem pior educação do Brasil
Maceió teve a pior média das capitais em todo país
João Mousinho
O mal crônico da educação, saúde e segurança pública é algo que está inserido no contexto da vida dos alagoanos.
No início dessa semana o desempenho na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2009, demonstrou a precariedade do nível do ensino no Estado, já que as piores notas e médias do Brasil foram registradas em Alagoas.
Na avaliação das séries finais, de 5ª à 8ª, o pior desempenho do Brasil foi o de Alagoas, com nota 2,9, isso numa escala de 0 a 10.
Dados do governo federal apontaram Maceió com a nota 3,6 para as séries iniciais e 2,6 para as séries finais do ensino fundamental, com isso, a capital liderou o ranking da pior do país.
Segundo o portal do Ministério da Educação, o Ideb foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino.
O indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações e em taxas de aprovação. Assim, para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.
FONTE: http://www.extralagoas.com.br/

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