segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sindicato dos professores
pede anulação de avaliação paulista


Apeoesp entrou com ação na Justiça para invalidar o Saresp após denúncias de falhas; parte do salário de docentes depende da nota



A presidente do sindicato dos professores estaduais de São Paulo (Apeoesp), Isabel Noronha, informou que pedirá a anulação do resultado do Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) na Justiça. A prova foi aplicada pela Fundação Vestibular Unesp (Vunesp) nesta quarta e quinta-feira a 2,5 milhões de alunos da rede pública e privada e houve relato de gabaritos que não coinscidiam com o caderno de perguntas.

Em nota, a dirigente sindical explica que o resultado obtido pelos alunos influencia no bônus pago aos professores e que a entidade é contra tal política. A Secretaria de Estado de Educação afirma que os problemas ocorreram apenas em cidades da Diretoria Regional de Assis. Segundo informações oficiais os erros foram percebidos pelos professores e solucionados antes das provas serem entregues aos alunos.

A Apeoesp reclama também da participação dos docentes na aplicação da prova. "Cabe ao nosso Sindicato agir para que sejam preservados os direitos da nossa categoria. Por esta razão, a Apeoesp está ingressando com ação coletiva para a anulação do SARESP, em função das irregularidades constatadas e, também, pelo fato de estarem sendo utilizados professores da própria rede estadual de ensino para a aplicação das provas, quando os mesmos não são agentes capazes, na forma da lei, para esta finalidade."

E, em outro trecho: "é pública nossa discordância quanto à utilização do Idesp (ìndice obtido a partir da avaliação) para o cálculo do bônus aos professores; tendo em vista que queremos salários e não bônus e gratificações. Entretanto, se o Saresp existe, como qualquer outro programa governamental deve ser implementado com competência e seriedade. A forma como foi realizado não apenas coloca em questão a credibilidade dos resultados, mas também significa um inaceitável desperdício do dinheiro público, em nada contribuindo para a melhora da qualidade do ensino".
fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/

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