terça-feira, 27 de outubro de 2015

SÃO PAULO NA CONTRAMÃO DA EDUCAÇÃO !!!

A crise está promovendo  uma fuga em massa de alunos das redes particulares de ensino em todo país a SEE de Minas Gerais já sofre com essa movimentação de alunos ,mas apesar disto afirma estar preparada para receber estes alunos,enquanto isso  a SEE de São Paulo "impõe" uma reorganização na rede pública que vai fechar 94 escolas estaduais. 
Onde serão colocados os alunos que migrarem da rede particular para a rede publica?



O inicio do ano letivo de 2015 foi marcado por  inúmeras denuncias de superlotação de salas de aula,certamente a migração da rede particular para a publica e o fechamento de escolas serão determinantes para a instauração de uma verdadeira catástrofe educacional em nosso estado,isso porque o caos já foi instaurados nas últimas décadas e está evoluindo a cada ano letivo.

As salas superlotadas comprometem significativamente a aprendizagem , dificultam o  consideravelmente  trabalho dos professores e aumentam a indisciplina e a violência.

Pobres alunos ????Pobres professores ???
Pobres escolas ???


Prof .M.Socorro 
12/10/2015 22:00

Alunos migram de escolas privadas para públicas

Estado deve bater o recorde de migração de alunos de escolas particulares neste ano


Sonho de manter os filhos nas escolas particulares começa a ser coisa do passado / Olívia Tesser/Ag. Bom Dia

Por: Rede Bom Dia
portalweb@redebomdia.com.br
Ao ver o valor do reajuste da mensalidade para o ano letivo de 2016, o engenheiro Humberto Marcelo Costa, 33 anos, não teve dúvidas: chegou a hora de mudar de escola. Seus dois filhos integram a lista das 195,7 mil matrículas realizadas em escolas estaduais. O dado da Secretaria Estadual de Educação se refere até a última sexta-feira. 
O motivo para a mudança radical é simples. A queda do poder de compra e o aumento constante do nível de endividamento das pessoas devido aos reflexos da inflação tornam inviável a permanência das crianças em colégios privados. 
O sonho de manter os filhos nas escolas particulares começa a ser coisa do passado. “Para meus filhos será um choque de realidade, mas por enquanto será assim”, afirma Humberto.
Para o economista Everton Ubirajara Araujo da Silva, muitas escolas acabam tentando repor suas perdas com o aumento das mensalidades.
Com isso, as famílias que já estão sofrendo para pagar suas contas optam pela retirada das crianças das escolas. “Todos perdem, desde a escola até as crianças”, completa. 
migração /Segundo a Secretaria de Educação, a  migração dos alunos para a rede estadual acontece desde 2011 quando foram registradas 151,2 mil matrículas. 
A partir daí os números só cresceram. Foram registradas 175,4 mil (2012), 193,3 mil (2013), 195 mil (2014) e 195,7 mil (até agosto de 2015). Em apenas um dia a rede estadual recebeu três mil matrículas, das quais 90% são de alunos da rede particular de ensino.
Pais carregam dúvidas em relação ao Estado
Greves, qualidade do ensino, segurança e condições das escolas são algumas dúvidas que pairam sobre a cabeça dos pais de alunos que em 2016 frequentarão as salas de aula da rede pública.
A empresária Maristela Fernandes não tem filhos, no entanto, ajuda seu irmão a pagar as mensalidades de suas quatro sobrinhas. No total ela desembolsava mais de R$ 2 mil. 
O colégio tradicional onde as meninas estudavam reajustou a mensalidade e se elas continuassem na escola o valor da ajuda ultrapassaria os R$ 2,7 mil.
A opção da família foi tirar duas crianças da escola. Com isso, ela continuará pagando o mesmo valor desse ano. No entanto, ela tem medo das crianças matriculadas na rede estadual sofrerem um atraso quanto à qualidade do ensino. “Sei que essa crise é temporária. Quando melhorar elas voltarão para a rede particular, mas terão de correr atrás”, diz.
 Outro fator que incomoda a empresária é a perspectiva de uma nova greve dos professores. Foram 92 dias de paralisação e consequentemente o atraso do ano letivo e prejuízo no ensino. “Vai ser complicado, mas a condição que vivemos é essa.   Foi por esse motivo que não tiramos todas as meninas da escola”, diz.
Fonte :http://www.diariosp.com.br/noticia/detalhe/87009/alunos-migram-de-escolas-privadas-para-publicas

Evasão »

Fuga em massa das escolas particulares.

Mais de 80 mil alunos devem ir para a rede pública no ano que vem, empurrados pelo calote, que chega a 35% nas instituições menores, e pelo reajuste de até 14% em 2016


Publicação: 20/10/2015 10:39 Atualização:


A crise que atinge a economia brasileira está interrompendo o sonho principalmente das famílias das classes C e D, que matricularam seus filhos na escola privada.
A alta do custo de vida e o crescimento do desemprego têm elevado a inadimplência no setor. Se não bastasse essa dificuldade, o Sindicato das Escolas Particulares (Sinep-MG) anuncia reajuste das mensalidades entre 10% e 14% para o ano que vem, mas ao mesmo tempo estima que, em Minas, perto de 83 mil alunos vão migrar da rede particular para a pública. 
Em Belo Horizonte, já há caso de escola que decidiu ingressar na Justiça contra pais inadimplentes. 
O Instituto Pedagógico Valéria Marinho, no Bairro São Paulo, pretende adotar essa medida para preservar a sobrevivência do negócio.

A evasão prevista em 6%, se confirmada em dezembro, reverte um ciclo de alta das escolas particulares. 
Nos últimos cinco anos, o crescimento médio do universo de estudantes nessas instituições se manteve próximo de 7%, segundo o sindicato das empresas. A classe C chegou a ser apontada como a boa notícia no setor, compensando o encolhimento das famílias, que reduz o número de crianças nas salas de aula. “A inadimplência cresceu muito e atinge principalmente as instituições com até 300 alunos, com mensalidades mais baratas que a média do mercado”, diz o presidente do Sinep, Emiro Barbini.

Apesar de as mensalidades estarem pesando mais para as classes C e D, ninguém escapou totalmente, afinal o calote cresceu até mesmo em escolas que atendem o público da classe B. “A inadimplência cresceu de 12% para até 35% em escolas menores. Já nas instituições maiores que atendem as classe B e A , o percentual subiu, em média, de 4% para 8%”, afirma Barbini.

No Instituto Manuel Pinheiro, no Bairro Guarani, onde ha 1 mil alunos, a inadimplência aumentou de 3% para 20%. “Tínhamos um endividamento tímido entre os meses de junho e agosto. Mas nada muito grave, girava em torno de 3%. Este ano, levamos um susto”, comenta a diretora pedagógica do instituto, Renata Gazzinelle.

Segundo ela, com 200 pais endividados, muitos deles já avisaram à escola que, em 2016, não vão conseguir manter seus filhos.

Para o ano que vem, Renata diz que foi feita uma sondagem de novos alunos para o instituto e houve uma queda de 30%. “Os inadimplentes não podem fazer a rematrícula, mas vamos negociar prazos. O problema que estamos vivendo é econômico e envolve toda a população brasileira”, avalia.

Nova rotina A rede estadual e a Prefeitura de Belo Horizonte afirmam estar preparadas para receber os novos alunos. 
O cadastramento escolar, feito em conjunto entre estado e municípios, dá uma prévia das novas matrículas na rede pública. O cadastramento teve um crescimento maior que o esperado neste ano. 
De acordo com a Secretaria de Estado da Educação, foram 166.399 mil novos estudantes, quando a expectativa do estado era receber cerca de 150 mil cadastros.

Segundo o presidente do Sinep, cerca de 80% das escolas devem aplicar reajustes entre 10% e 12% para cobrir as perdas provocadas pela inflação, custos de insumos e reajustes dos salários de professores e funcionários. “A escola particular está vivendo um momento difícil. Se pressionar a mensalidade, perde-se o aluno, se não der o reajuste correto, fica insolvente. É preciso ter muita cautela, atenção aos custos e chamar os pais para negociar.”

O valor da escola pesou na decisão da promotora de vendas Janaína Andrade. 
Com três filhos em escola particulares de BH, ela gasta, por mês, cerca de R$ 3,5 mil somente com a educação das crianças. A crise da economia e o receio do que pode vir em 2016 a levaram a optar por deixar o seu caçula, Miguel, de 4 anos, na escola mais barata. O desejo era colocá-lo na mesma instituição onde estuda a irmã, de 15 anos, mas o custo inviabilizou a ideia. “Cortamos o lazer, mas a educação não”, afirma Janaína.

A opção da gestora de vendas Mariana Cassão foi reduzir os gastos. O filho João, de 7, estudava durante dois turnos na escola, sendo que de manhã tinha aulas de reforço, de informática e praticava esporte. “Estava gastando quase R$ 1 mil para que ele ficasse esse tempo todo. Então, retirei o horário da manhã e, com isso, reduzi minha carga horária no trabalho para poder ficar com o João em casa”, conta.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2015/10/20/internas_economia,604900/fuga-em-massa-das-escolas-particulares.shtml

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