Apesar de completar uma década ,a adoção de uma politica equivocada de Meritocracia baseada em Bônus na Rede Estadual de São
Paulo desde 2008, continua gerando grande polêmica entre
professores , sindicatos e governo.
Todo ano o pagamento do "bônus" se
transforma em uma verdadeira novela mexicana.
Os sindicatos o sempre se posicionaram contra este tipo
de meritocracia , sempre defenderam a incorporação dos valores
disponíveis ao salário dos profissionais da educação, o que terminou
ocorrendo no ano passado.
A postura inédita do governo em 2016 de não pagar o bônus
não ocorreu simplesmente para atender as reivindicações dos sindicatos
,na realidade foi uma estratégia que o governo usou de justificar a
alegação de falta de recursos para reajustar os salários defasados desde 2014.
Simplesmente “transformou” os valores do bônus em um reajuste
miserável de 2,5 % alegando estra atendendo a reivindicação antiga da
categoria.
A realidade desta politica de meritocracia equivocada
do governo na ultima década é um imenso "arrocho
salarial" e a cada ano que passa o tal “bônus” se transforma em um grande “ônus”.
Neste ano de 2017 como já podíamos imaginar, o bônus volta a
ser assunto em toda rede estadual.
Ao chegar o mês de março, a “boataria” de um possível
pagamento exatamente nas datas que os sindicatos e movimentos populares
marcaram para manifestações de protesto contra o descaso com a
categoria,acaba dividindo ainda mais os profissionais da educação.
Até aqui, nenhuma novidade quando se trata da "
bagunça" que é a questão do
"bônus educação" na Rede estadual de São Paulo.
Quem acredita no ditado inglês que “Não
há nada tão ruim que não possa piorar “ engana-se, pois é possível piorar e
muito, em reunião entre a APEOESP e o governo (6/03/17) nesta
semana novamente não se chegou a " lugar
algum" , a resposta do Secretário não foi conclusiva e nada de concreto
foi acertado entre sindicato e governo.
O momento é tão crítico para os funcionários da
educação paulista que nos deparamos com uma situação no mínimo esdrúxula, pois
apesar da crise enfrentada por todos estados, o estado do Maranhão está pagando
a segunda maior remuneração do País para professores com licenciatura
plena e 40 horas semanais. Lembrando que o Maranhão é um dos estados mais
pobres do Brasil e o Estado de São Paulo o mais rico.
O caos está imperando em meio a crise real e a alegada
pelo governo, os sindicatos estão anunciando a preparação de greve em todo
estado.
É preocupante a imaginação de pessoas mal
intencionadas que não tem limites,e estão plantando boatos nas redes
sociais sobre o pagamento do "bônus", colocando o
funcionalismo da educação em polvorosa.
Conseguimos a informação no boletim informativo da
APEOESP , que tal pagamento e datas anunciadas não passa de boataria de
redes sociais :
” De acordo com a SEE, data de pagamento de bônus é
boato. Circularam em redes sociais supostas informações sobre o pagamento de
bônus nos dias 8 e 15 de março, coincidentemente as datas de nossas
assembleias. O Secretário negou essa informação, qualificando-a simplesmente de
boato.”
( Ter, 07 de Março 2017 /apeoesp-informa-urgente-17)
Conclusão :
O caos na educação paulista
está instaurado e enraizado... Parafraseando
Otto Lara Resende a educação paulista entra ano e sai ano e continua “onde sempre esteve”... A diferença é que hoje a
categoria esta cada vez mais dividida e desmotivada para se mobilizar
e o único consenso é que do
jeito que está não dá !
afinal, terá ou não?????
ResponderExcluiros professores se contentam em apenas uma vez por ano receber o bonús que sempre é mais que ele recebe por mes , por isso não se unem para ter um salario mais digno infelizmente.
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