Trabalhadores da educação paulista protestam no dia do circo:
“Não somos
palhaços!"
Em diferentes cidades
e estados, manifestantes saem às ruas
para protestar contra as reformas das leis trabalhistas e da
previdência.
Em São Paulo, profissionais
da educação listaram vários motivos para engrossar a “mobilização nacional” dentre eles: a reorganização das escolas da
rede estadual por “debaixo dos panos” com
fechamento de classes e períodos, salas superlotadas, o descaso com a categoria
“O”, o desmonte das salas de leitura, redução
de PMEC ,coordenadores pedagógicos, vice- -diretores e alterou drasticamente o módulo dos
integrantes do Quadro de Apoio Escolar e do Quadro da Secretaria da Educação,
etc.
A grande piada do dia
foi o “pagamento do Bônus” anunciado hoje pelo governador pessoalmente e que
foi alardeado como grande esforço desta administração nas redes sociais e municiado pelos noticiários obviamente para
denegrir um movimento legítimo dos trabalhadores da educação do estado.
Hoje é o dia do circo e o recado dos profissionais da
educação que estão nas ruas é :”Não
somos palhaços!”
O movimento dos
profissionais da educação no ano letivo de 2017 começou com milhares de pessoas na mobilização do dia internacional da mulher no centro de
São Paulo , para deixar claro que não vamos aceitar migalhas !
Segundo o boletim da APEOESP
de 13/03/2017 “Uma vez mais o governo do Estado de São Paulo deixou nossa
categoria sem nenhuma proposta salarial, em que pesem os quase três anos de
reajuste zero. Desta vez, o secretário da Educação, em reunião realizada com a
APEOESP em 13/03, relatou o posicionamento do próprio governador, que diz não
ter condições de apresentar qualquer proposta e que o fará somente se, e
quando, a arrecadação melhorar...” Além de não reajustar nossos baixos
salários, e ainda pretender reativar a política de abonos e gratificações... “
A proposta de reajuste
“zero” nos da a sensação que “estão nos fazendo de palhaços”,
estamos completando três anos sem nenhum
reajuste salarial.
Basta
! “ Não somos palhaços!”
A mobilização
nacional contra as reformas trabalhistas e da previdência é uma resposta nítida aos ataques que os
profissionais da educação estão sofrendo em todos estados. “De acordo com a CNTE
a reforma da Previdência pretende acabar com a aposentadoria especial do
magistério tanto para os novos concursados como para quem tem menos de 45 anos,
no caso de professoras, e menos de 50 anos, no caso de professores. Isso
significa que quase 70% da categoria dos profissionais do magistério, em
efetivo trabalho na docência, deixarão de ter direito à aposentadoria especial,
sendo 66,48% professoras e 82,09% professores que se encontram abaixo da linha
de corte. (Observatório de Olinda, 15/03/2017) Fonte :http://www.cnte.org.br/index.php/cnte-na-midia/17909-greve-geral-professores-participam-de-ato-nacional-contra-reforma-da-previdencia.html
Professores a “aposentadoria especial” é garantida em
dispositivo constitucional desde 1981,foi referendada pela Constituição de 1988. Outros
profissionais da educação na regra
atual, homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres, 30. Vamos
trabalhar até morrer ou vamos lutar por
nossos direitos ?????
É necessário
unir forças e participar de todas mobilizações em defesa dos profissionais da educação, pois estamos todos
no mesmo barco !
Todos são afetados !
Nenhum comentário:
Postar um comentário