sexta-feira, 9 de julho de 2010

IDEB DIVULGADO REPROVA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA!!!!

CONCORDO COM O SENADOR  CRISTOVAN BUARQUE QUE AFIRMA CATEGORICAMENTE QUE A EDUCAÇÃO BRASILEIRA ESTA REPROVADA POIS OCUPA O  85º LUGAR NO RAKING DA UNESCO...ISSO É VERGONHOSO!!!
SEM COMENTÁRIOS....
VAMOS LER A MATÉRIA...SE SUAS PROPOSTAS RESOLVERIAM O PROBLEMA NÃO SEI...SÓ SEI QUE PRECISAMOS FAZER ALGO...E DEPRESSA...
PLENÁRIO / Pronunciamentos
08/07/2010 - 18h36
Cristovam diz que Ideb reprovou educação e propõe federalização do ensino fundamental

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta quinta-feira (8) que o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - cuja nota ficou em 4,6 - é uma demonstração de que a educação brasileira está reprovada.
- Eu não vejo o presidente da República convocar ministros para saber por que ficamos em 85º [em ranking da Unesco] na educação, quando saiu esse resultado.
Nós não fomos reprovados em futebol, apenas não ficamos entre os primeiros.
Mas nós fomos reprovados na educação, e temos que ter uma proposta para sair disso.
Eu gostaria de ver este Senado, nos próximos anos, debatendo como o Brasil poderá reverter esse quadro - conclamou.
O Ministério da Educação (MEC) divulgou na última quinta-feira (1º) o Ideb de 2009.
São dados que medem o aprendizado e a taxa de aprovação de mais de 2,6 milhões de estudantes de todo o país no ensino fundamental e no ensino médio.
Como solução para o problema, o senador propõe que o Brasil adote a federalização do ensino fundamental e da carreira dos professores, porém com a descentralização da gestão e do projeto pedagógico.
- Nós só vamos conseguir ter uma educação de qualidade e qualidade igualitária no país quando tratarmos a escola como nós tratamos o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, como nós tratamos a Receita Federal, a Polícia Federal, o Congresso, a Justiça, de uma maneira que os gastos sejam financiados nacionalmente, pela nação, e as exigências sejam feitas pela Nação, não apenas localmente pelos municípios e pelos estados- propôs.
Situação grave
Cristovam disse que o quadro na educação brasileira pode ser ainda "mais grave", apontando para uma nota de 3,5, se for levado em conta o número de alunos que abandonam a escola.
A nota obtida pelo Ideb é, na sua avaliação, uma "nota de aprovação deficiente", por ser próxima a 5. Incluída a evasão, a reprovação é "desesperante", disse o senador, por revelar um quadro em que o Brasil demonstra incapacidade para continuar estudando.
Cristovam comparou a educação brasileira com a europeia, com muitos anos de investimento, o que, segundo ele, levou à atual situação de desenvolvimento baseado em tecnologia do conhecimento.
Para ele, o Brasil, diferentemente, tem uma economia industrial básica, mecânica e agrícola. Porém, Cristovam insistiu que os parlamentares na próxima legislatura priorizem a discussão da escola que se quer para o futuro.
Apartes
Heráclito Fortes (DEM-PI), ao comentar o resultado do Ideb, lamentou que o Piauí tenha recebido a pior nota no ensino médio, em contraste com a capital Teresina, que segundo ele teve o melhor desempenho do Nordeste.
Criticou a utilização "eleitoreira" do cargo de secretário da educação e sugeriu período de quarentena para cargos eletivos para quem ocupar essa pasta na esfera estadual.
Nesse sentido, Cristovam considerou que a federalização da profissão de professor é a melhor solução para a questão.
Por sua vez, o senador Arthur Virgílio criticou a praxe de se considerar o professor "sacerdote" para justificar baixos salários.
Citou a Coreia do Sul como exemplo de país que investiu maciçamente em educação e, com isso, ultrapassou o Brasil em renda per capita, tornando-se país exportador de produtos de alta tecnologia.

Potencialidades
Ao se referir a um comentário de Arthur Virgílio sobre a possibilidade de o Brasil se tornar uma potência por ter um conjunto de potencialidades que outros países latino-americanos não possuem, Cristovam lamentou que falta ao país a principal delas, a educação, "capacidade que unifica todas as outras.
Para Cristovam, o Brasil só se tornará uma potência se tiver capital humano habilitado a manejar equipamentos e aparatos modernos.
O senador salientou que a educação é o elemento alavancador do crescimento sustentável.

Da Redação / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
FONTE: http://www.senado.gov.br/noticias/verNoticia.aspx?codNoticia=103415&codAplicativo=2

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