segunda-feira, 1 de novembro de 2010

NA OPINIÃO DE ESPECIALISTAS O MAIOR DESAFIO DO NOVO GOVERNO ESTÁ NA EDUCAÇÃO.







Como já era de se esperar, o governo de Dilma  ainda nem começou já começou uma enxurrada de questionamentos sobre os grande desafios que a "presidenta" terá que enfrentar. 
Um grande desafio é a educação pois somente através desta que se pode pensar na construção de um país do futuro,alguns especialistas já manifestaram suas opiniões à respeito,vejamos nos artigos abaixo:










01/11/10 - 16:20 > POLÍTICA



Educação deve ser investimento

do novo governo

BRASÍLIA  Para o Brasil chegar a ser uma das cinco potências econômicas mundiais nos próximos anos, a presidente eleita Dilma Rousseff terá que tratar como prioridade a educação. 
Sem os investimentos necessários para oferecer uma formação de qualidade para crianças e jovens, o país não terá mão de obra preparada para enfrentar as novas demandas. É preciso aumentar não só o tempo em que o brasileiro permanece na escola – a média hoje é de 7,2 anos de estudo – mas também garantir que o aprendizado seja de qualidade.
“Agora que o Brasil terá um novo governo com mais quatro anos pela frente é o momento de pensar no que precisamos para o futuro.Um país que tem ambições políticas, econômicas e mesmo de projeção internacional, como o Brasil, tem que contar com recursos humanos à altura disso”, disse o coordenador de Educação, no Brasil, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Paolo Fontani.
Ele citou o exemplo da Coreia, que investiu muito em educação para que a qualificação dos recursos humanos acompanhasse o desenvolvimento da indústria. “O Brasil está se aventurando em terrenos como o pré-sal, que vai trabalhar com tecnologias de ponta e exigirá mão de obra para entender um nível diferente”.
Quando o Brasil foi às urnas pela primeira vez, após o fim do regime militar, cerca de 15% das crianças de 7 a 14 anos estavam fora da escola. Hoje, a taxa de atendimento dessa faixa etária beira os 98%. 
Com o problema do acesso praticamente resolvido, especialistas e organizações da área concordam que o desafio agora é trabalhar pela educação de qualidade para todos.
“Nos anos anteriores o foco era na oportunidade de toda a criança poder estudar, hoje tem que ser na garantia da aprendizagem das crianças. Mas a garantia da qualidade é muito mais difícil de construir porque não depende de uma caneta. É um grande mosaico de fatores que o gestor precisa levar em conta de acordo com a realidade da escola”, afirmou a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Apesar de não haver uma fórmula para construir uma educação de qualidade, os especialistas apontam o professor como peça-chave desse processo. Sem remuneração adequada e bons planos de carreira para a categoria, será difícil mudar a realidade da sala de aula, defende a coordenadora geral da organização não governamental (ONG) Ação Educativa, Vera Masagão. “A escola precisa atrair talentos e pessoas motivadas. É necessário investir na formação e na valorização para que a área se torne atrativa”, afirmou.
Garantir as mudanças necessária exigirá não apenas boa vontade, mas principalmente dinheiro. 
Hoje, o Brasil investe perto de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na área. 
O percentual está se aproximando dos patamares dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que têm uma média de 6%. Fontani lembrou que países que lideram os rankings educacionais dão prioridade orçamentária à educação há muito mais tempo do que o Brasil, que tem uma dívida maior a sanar.
“Os países ricos que investiram muito em educação hoje investem cerca de 6%. 
Mas aqui é preciso uma medida de choque para injetar o dinheiro necessário para que o Brasil passe a brigar com o que se investe nos outros países”, disse Fontani.

Febraban quer que novo governo destine 

mais recursos à Educação

Por meio de nota, entidade também pede investimentos em transportes



A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) manifestou, por meio de nota divulgada nesta segunda-feira, o entendimento de que a presidente eleita Dilma Rousseff terá dois grandes desafios pela frente: ampliar os investimentos em infraestrutura e destinar mais recursos para a educação, preparando melhor a mão de obra do país. 
Para a Febraban, a ampliação dos investimentos em portos, aeroportos, estradas e ferrovias, entre outros, vai exigir recursos de longo prazo, já que a poupança pública será insuficiente para atender essas necessidades.
— Teremos, portanto, que atrair mais poupança privada e externa para o financiamento de longo prazo. O novo governo certamente terá um papel central na criação das condições para atrair estes investmentos — informa a entidade.
O desafio da educação e da formação da mão de obra, na avaliação dos banqueiros, sugere mais qualidade. 
— Hoje, praticamente todas as crianças em idade escolar estudam e a educação entrou na agenda do país. O próximo passo é perseguir a qualidade, em especial no setor público. Precisamos destinar mais recursos, sobretudo para os ensinos básicos e técnicos, mas também assegurar uma maior eficiência na sua utilização — diz o documento.
AGÊNCIA BRASILFonte: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Economia&newsID=a3094768.xml#&mopen=63

Um comentário:

  1. concordo plenamente, o país deve priorizar a educação.recentemente li um artigo,que informava uma queda significativa no numero de professores na área, isso se dá de acordo com o artigo devido a remuneração e desvalorização dos profissionais, que se encontram em situação de risco.por isso a o quadro de professores stressados e insatisfeitos.recentente comecei a faculdade de pedagogia,adoro a profissão mas me preocupo com o rumo da educação.

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