PROFESSORAS APROVADAS NO ÚLTIMO CONCURSO NA REDE ESTADUAL DE ENSINO FORAM BARRADAS POR CAUSA DO PESO.APÓS PASSAREM POR UM PROCESSO DE EFETIVAÇÃO EXTREMAMENTE DESGASTANTE(SIC...COMO SE O SALÁRIO DOS PROFESSORES DA REDE ESTADUAL DE SÃO PAULO FOSSE GRATIFICANTE COMO O SALÁRIO DOS "DEPUTADOS FEDERAIS"),UMA CONCORRIDA PROVA,UM CURSO INTENSIVO PARA "APRENDER A DAR AULA" ,A PROFESSORAS FORAM SUBMETIDAS A HUMILHAÇÃO DA REPROVAÇÃO NO EXAME MÉDICO...PODE???????
O ESTADO FAZ O MAIOR ESTARDALHAÇO PARA GARANTIR OS DIREITOS DAS "MINORIAS"
FAZ CARTILHAS E CAMPANHAS CONTRA RACISMO,HOMOFOBIA E BULLYING ,PREGA A INCLUSÃO DO DEFICIENTE E DO DIFERENTE MAS NO FINAL DA HISTÓRIA DISCRIMINA AS "GORDINHAS",ISSO É NO MÍNIMO "INCOERENTE"...PARA NÃO USAR OUTRAS PALAVRAS COMO "INSANO".
NO PRÓXIMO CONCURSO OS CANDIDATOS DEVERÃO "ESTUDAR " A LONGA BIBLIOGRAFIA EM UMA ESTEIRA,POIS ALÉM DE CAPACIDADE INTELECTUAL DEVERÁ TER UM "CORPINHO SARADO" PARA CONSEGUIR A TÃO SONHADA "EFETIVAÇÃO"SERIA CÔMICO SE FOSSE PIADA,MAS INFELIZMENTE É A NOSSA REALIDADE...ISSO É TRÁGICO!
VEJAMOS AS REPORTAGENS:
Poucos dias depois de publicarmos um post sobre a dificuldade dos gordos em conseguir emprego, surge um novo caso que reforça esse grave problema: Professoras foram reprovadas em um concurso da rede estadual de ensino de São Paulo por serem obesas.
A denúncia veio em uma reportagem da Folha de S. Paulo, que ouviu reclamações de cinco docentes de três diferentes cidades da região metropolitana paulista. Todas afirmam que seus exames clínicos não apontavam problemas sérios, mas que, ainda assim, o Departamento de Perícias Médicas do Estado as considerou “inaptas”.
O concurso do qual participaram visava selecionar 9.304 professores que começariam a dar aula já neste ano. Elas passaram na prova teórica, participaram de um curso de formação e foram aprovadas numa segunda prova. O problema veio na hora do exame médico obrigatório. Segundo o estatuto do funcionário público, um dos critérios para aprovação no concurso é a “aptidão física”, embora não fique claro exatamente o que isso seria.
Duas das candidatas, cujo IMC é acima de 40 (o que configura obesidade mórbida), afirmaram que os médicos as avisaram, no dia da consulta, que provavelmente seriam reprovadas por causa do peso, mesmo tendo sido aprovadas em todas as avaliações que atestavam suas capacidades técnicas para o trabalho. No caso delas, apesar do excesso de peso, os exames de colesterol, diabetes e eletrocardiogramas não apresentavam problemas.
Uma outra professora entre as reprovadas pela obesidade, é concursada na rede estadual há 12 anos como professora de inglês e fez o novo concurso para ter a chance de dar aulas de português. Em mais de uma década de carreira, ela afirma que nunca tirou licença por motivos de saúde.
O secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, não se pronunciou sobre o assunto, dizendo que a responsabilidade pelos exames é a Secretaria de Gestão Pública. Já a Secretaria, também preferiu não comentar o caso para a reportagem da Folha, limitando-se a afirmar que, segundo padrões da Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade pode ser considerada doença em alguns casos. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), contudo, afirma que que a exclusão de um candidato por causa de sobrepeso é discriminação, sendo contrário à Constituição.
Fica a dúvida: Um cadeirante, por exemplo, poderia ser reprovado num concurso público por “inaptidão física”? E um diabético? Chega a ser perigoso imaginar que pessoas possam ser arbitrariamente descartadas do serviço público por características físicas ou de saúde que não são necessariamente um problema em grande parte das profissões.
Claro que há funções que exigem determinadas condições físicas, mas não é o caso do trabalho de professor, no qual o conhecimento técnico e a experiência docente são muito mais importantes do que eventuais quilos a mais. Do jeito que as coisas vão, o futuro antigordos previsto numa crônica que escrevi ano passado corre o risco de cada vez mais deixar de ser uma paródia da sociedade para se tornar uma triste realidade.
EU TENHO ÉTICA!
02/02/2011 - 04h00
Professoras dizem ter sido vetadas por obesidade
Cinco docentes de três cidades diferentes da Grande SP disseram à Folha que seus exames clínicos não tinham alteração e, mesmo assim, foram consideradas "inaptas" pelo Departamento de Perícias Médicas de SP.
Paula Giolito/Folhapress |
Lidia prestou concurso para professores e, apesar de ter boa qualificacao, não foi considerada apta por estar obesa |
Elas foram aprovadas em uma prova, participaram de um curso de formação e passaram em uma segunda prova. No começo deste ano, foram submetidas à perícia.
Na semana passada, ouviram dos diretores de escolas onde dariam aula que foram reprovadas no exame.
Elas afirmam que ainda não tiveram acesso ao laudo e que não foram informadas oficialmente do motivo da reprovação. Entraram com recurso e com um pedido de vistas do resultado.
Duas dizem que ouviram dos médicos, no dia da consulta, que provavelmente não seriam aprovadas pela perícia em razão do peso.
OUTRO LADO
A Secretaria de Gestão Pública, que responde pelo Departamento de Perícias Médicas de São Paulo, disse que o estatuto dos funcionários públicos determina que um dos requisitos para o ingresso no serviço público é que o candidato goze de boa saúde, "comprovada em inspeção realizada em órgão médico oficial, no Estado de SP".
O órgão não respondeu, entretanto, se a obesidade foi o fator que tornou inaptas para o cargo as cinco professoras citadas pela Folha, por motivos de "sigilo médico".
EU TENHO ÉTICA!
FONTE:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/869371-professoras-dizem-ter-sido-vetadas-por-obesidade.shtml
Alckmin diz que recusa a docentes obesas não é "questão de aparência"
Governador comentou caso de cinco aprovadas em concurso que teriam sido barradas no exame médico por conta do peso
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, admitiu nesta manhã que obesidade pode ser motivo para barrar a contratação de professores. Questionado sobre cinco profissionais que denunciaram ao jornal Folha de S.Paulo não terem sido aprovadas no exame médico por conta do peso, ele afirmou nesta manhã que “não é uma questão de aparência, mas legal”.Segundo ele, os critérios técnicos são estabelecidos pelo estatuto do funcionário público, que exige "aptidão física". O governador, no entanto, disse que cabe recurso. “Caso o resultado do exame de saúde tenha sido considerado injusto, as pessoas podem recorrer. Se houver algum erro será imediatamente corrigido.”
De acordo com a reportagem, cinco mulheres com peso entre 90kg e 114kg, que haviam passado por concurso para efetivação na rede foram reprovadas no exame médico. Duas delas teriam ouvido dos médicos que a obesidade as reprovaria.
Ao todo, o Estado aprovou 9.304 novos professores aprovados em concurso no ano passado.
O sindicato dos professores (Apeoesp) divulgou nota de indignação com a decisão de impedir a contratação de obesas. "Nós temos reivindicado que o governo de São Paulo convoque todos os 56 mil aprovados no recente concurso e que realize mais concursos públicos para docentes na rede estadual, tendo em vista que faltam professores de diversas disciplinas e que não é mais possível manter um contingente tão elevado de professores não efetivos na maior rede de ensino do país. Entretanto, além de não atender nossa reivindicação, o governo estadual ainda utiliza justificativas inaceitáveis para impedir que candidatos aprovados tomem posse.", afirma a nota.
O secretário de Educação, Herman Voorwald, não quis falar sobre a questão da obesidade e disse que esta é uma questão da Secretaria de Gestão, responsável pelas contratações. Ele e Alckmin foram à escola estadual Roldão Lopes de Barros, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, para anunciar a entrega de 4,5 milhões de kits escolares na volta às aulas na próxima semana.
EU TENHO ÉTICA!
pois é professor ,engorda mesmo com os tickets alimentação,um vale coxinha não é corpo que aguenta kkkkkk
ResponderExcluiré um absurdo uma coisa dessas,além de um salario miseravel ainda tem que ser magro,então pq os deputados ñ vão parar de roubar e emagrecerem tbm,que são td obesos de roubar dinheiro público.
ResponderExcluirComo é difícil ser professora: além de reciclar o cérebro como se não bastasse tudo que todos já sabe sobre as mudanças na educação agora temos que engolir mais essa. Se o professor é gordo de mais, não pode atuar e se ele emagrecer e ficar com o corpinho esbelto também não pode. Afinal de contas será que os dirigentes dos concurso não sabe qual a principal função dos professores quando estão atuando em sala de aula?!Imagina as vezes um professor para fazer um curso passa até fome para se especializar imagina se numa dessa ele emagrece e fica lindo(a), aí perde todos os diplomas?! Teve uma época que professora não poderia engravidar, porque era despedida, algumas escondia com a própria roupa. Que triste realidade.
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