sábado, 9 de abril de 2011

PONTO DE VISTA: 
UM MUNDO SEM VIOLÊNCIA COMEÇA NA ADOLESCÊNCIA


Diante da crescente onda de violência que assola o território nacional, vemos nossas crianças e adolescentes envolvidos em atos de barbárie, principalmente os que não dispõem de uma rede de proteção familiar e muito menos sob a proteção do poder público,  vejo que é urgente que tomemos algumas medidas para mudar esse quadro.

* Solicitar que os parlamentares elaborem uma lei demarcando o perímetro escolar em todos municípios de nosso Estado em escolas federais, estaduais, municipais ou particulares, delimitando um perímetro razoável dos portões das escolas.

* Colocar lombadas antes e depois das escolas, em ruas frontais e laterais, com o intuito de reduzir a velocidade e as manobras perigosas em frente às escolas, colocando placas de sinalização e faixas de pedestres. 

* Criar leis que dificultem ao máximo as instalações de bares, lanchonetes, lan houses, casas de games e outras formas de entretenimentos e diversões que sejam perniciosas às crianças e adolescentes. Caso existam, que sejam fiscalizados exaustivamente pelo poder público, controlando a frequência dos adolescentes em horários de aula.

* Solicitar junto aos comandantes das Companhias da Polícia Militar, bem como aos comandantes das Guardas Municipais, que intensifiquem o policiamento ostensivo próximos aos portões de entrada e saída das escolas, abordando pessoas, vistoriando os veículos e seus ocupantes.
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* Pedir aos Conselheiros Tutelares que visitem periodicamente as escolas. Alunos cabulando ou adentrando nas escolas em horários diversos devem ser encaminhados aos seus responsáveis e fazer um relatório para a Vara da Infância e da Juventude.

* Criar um cadastro único para que os estudantes em idade de trabalho possam ser inseridos no mundo do trabalho, para que haja uma parceria com empresas para que disponibilizem vagas de trabalho a estes estudantes.

* Vincular os Programas Bolsa Escola e Bolsa Família à prestação de serviços por parte dos adolescentes que cursem o Ensino Médio, para que prestem pelo menos quatro horas de trabalho diário, durante cinco dias da semana, em órgãos públicos. 

Tais sugestões visam oferecer à criança e ao adolescente, meios e condições para que se sintam acolhidos e, tenham a plena consciência que somente através da escola, e de uma conduta ética, que se consegue atingir a plenitude da cidadania.

Ponto de Vista de Jorge Messa, Professor (PEB II), da Escola Estadual Tácito Zanchetta Jardim Castelo.
SECOM/CPP 

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