Cabral propõe 3,5% de reajuste a professores do Rio de Janeiro
Proposta ainda é considerada "tímida" pela categoria, em greve há quase dois meses
Publicado em 01/08/2011, 18:35
Última atualização às 19:01
O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) considerou um anúncio "tímido", ante o índice reivindicado, de "26% emergenciais". Em nota, a entidade afirma que os professores seguem em greve e farão uma marcha até a Alerj para pressionar os deputados estaduais a incluírem emendas no projeto de lei com objetivo de aumentar o índice de reajuste apresentado pelo governo.
Segundo nota da Secretaria de Educação, o governo investiu R$ 820 milhões no setor este ano. "São benefícios que vão desde a melhoria salarial dos professores e servidores, passando pela concessão do auxílio-transporte, pagamento de processos pendentes há mais de uma década, qualificação e formação para os docentes e obras em unidades escolares", diz a nota.
A categoria fará assembleia geral nesta quarta na Fundição Progresso, na Lapa, região central do Rio. Na ocasião, será avaliada a proposta e os rumos da greve iniciada em 7 de junho.
Além do reajuste, os professores reivindicam a incorporação imediata das gratificações e descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Atualmente, os professores recebem gratificação anual – até 2015 – pelo programa Nova Escola. Antes do programa, foram 12 anos consecutivos sem aumento salarial. O piso da categoria é de R$ 610.
O movimento tem realizado diversas mobilizações a fim de sensibilizar o governo. Um grupo se mantém acampado em frente à Assembleia e realiza manifestações pela cidade.
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