quinta-feira, 22 de março de 2012

BÔNUS PARA PROFESSORES:VALE A PENA LER DE NOVO...


Publiquei este artigo no ano passado e por incrível que pareça esta bem atualizado,ou seja,pouca coisa mudou na educação paulista...é claro que a SEE Paulista deu um jeitinho para piorar ainda mais a situação como a divisão das férias dos professores que agora também recebem seus direitos de 1/3 de férias em duas vezes ,o massacre das categorias "O" e "L",concursados barrados nos exames médicos por usar óculos e estar fora do peso,professor "reprovado" dando aulas, porque não tem outro trouxa para colocar lá e piada da disputa APEOESP E SEE que faz malabarismo aritmético no calculo da Jornada ...enfim...o magistério cada vez mais humilhado...sem perspectivas e a educação continua no caos.

OS PERSONAGENS MUDARAM...SAIU SECRETARIA...ENTROU SECRETARIO...MUDOU EQUIPE DE APOIO E DIRETOR DE DRAMATURGIA ... MAS A NOVELA É A MESMA...ENFADONHA...SEM GRAÇA...
Já passou um ano e este artigo contiua com jeito de "fresquinho",só falta incluir detalhes como o provão de merecimento que contemplara 20 % dos aprovados  que atenderem os requisitos de bom professor e conseguir ser sortudo o suficiente para estar entre os contemplados por merecimento,só tem um problema,se premiado este "felizardo"só poderá concorrer ao incrível aumento de 25% daí 5 longos anos,até lá o aumento vai encolher na folha até ser diluido pela inflação.
AH!Não podemos esquecer da nova lei de professores com data de validade e  que habilita professores a dar aulas um ano e "descansar"nos dois anos seguintes,pois não poderá ser contratado,afinal de contas,o salario que ganhar no ano trabalhado é tão "vantajoso"que  vai dar condições para o merecido descanso e depois voltar "novinho em folha". 
Bizarrices do bônus para professores

Políticas públicas de educação
Dito e feito.
Chegou o bônus e a mídia faz propaganda do tipo carnê do baú.
Uma senhora ganhou uma casa,
professores ganham até 12 mil de bônus.
Os critérios continuam transparentes como a água do Tietê.
Segundo a APEOESP, já há vários recursos em andamento.
O "bom professor" da "escola ruim" se deu mal. Tudo Isto já sabemos.
Mas a coisa ficou ainda mais bizarra.
Segundo o Estadão (?25/03/2009?) 72% dos servidores receberão bônus.
 Isto é muito estranho. 
Afinal, a própria secretaria vem batendo na tecla de que grande parte dos professores de São Paulo não está preparada para o oficio.
 Lembra do "professor nota zero"? 
Será que ele ganhou bônus?
A própria idéia do bônus vem como uma resposta à "baixa qualidade" dos docentes paulistas. 
E agora vem essa.
É bônus pra todo mundo! 
Mas tinha tanto dinheiro?
Que critérios levaram a secretaria a esta decisão? 
Não faço idéia, mas não posso deixar de notar uma situação semelhante. 
Sabe aquela prova ruim que você, professor, aplicou no início de sua carreira docente? 
Aquela prova mal formulada, fruto de certa inexperiência, que no final te obrigou a passar todo mundo para não ouvir reclamações? 
Pois é, vejo alguma semelhança entre as duas situações. 
Cada um faça seu julgamento.
Como se não bastasse, ainda há a pérola, que deixei por último.
Bizarrices do bônus. 
Segundo a Agência Estado (Estadão 27/3/2009), a equipe da Secretaria de Educação também vai receber bônus!
 Por quê? 
Ora, porque, segundo seus próprios critérios, seu trabalho foi bem feito.
A secretária Maria Helena, por exemplo, "teria direito" a 17 mil reais - dos quais "abriu mão". 
Direitos?
Abriu mão?
Que medo! 
Pensei que esta bizarrice da democracia fosse monopólio do legislativo.
"Os cerca de 5.700 funcionários do órgão receberão o bônus, mesmo não estando ligados diretamente a nenhuma escola" diz a reportagem. 
Nessas horas eu queria ter acesso ao orçamento (detalhado) da secretaria de educação (e do governo, evidentemente). 
O que estão fazendo com o nosso dinheiro? Ainda segundo o texto:
"Como são funcionários que trabalham para toda a rede, receberão de acordo com o avanço de toda a rede", afirma nota da secretaria. 
Para Marcelo Ferrari, diretor de desenvolvimento de negócios da Mercer, consultoria especializada em planejamento de benefícios, a lógica faz sentido no setor privado."
Tudo isto nos leva a perguntas mais gerais.
Que tipo de meritocracia queremos? 
Como aplicá-la nos órgãos estaduais? 
Como mesclar a lógica privada e a pública de maneira inteligente e eficaz - em termos econômicos mas, principalmente, humanos?
Será que o bônus deveria ser algo assim tão importante para os professores? 
Não há outras formas mais interessantes de recompensa?
O que falta para os professores é estímulo? 
Não será esta uma "psicologização" excessiva da questão?
Como melhorar as condições de ensino de todos os professores?
São perguntas que, para mim, deveriam estar em primeiro plano nas conversas sobre educação, no lugar de frases como "professor nota zero vai dar aulas" ou "bônus chega a 12 mil reais".

Crédito devidamente colocado.
AUTOR Rodrigo Travitzki 
Obrigado!

Um comentário:

  1. bela materia , fechou queria ver o que eles vao dizer de tudo isso que esta escrito acima

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