sábado, 2 de abril de 2016

PAGAMENTO DE BÔNUS SERÁ NA SEGUNDA SEMANA DE ABRIL


Bônus a professor de SP será pago na 1ª quinzena de abril, diz secretário

Discussão de reajuste depende da performance da economia disse Nalini.
Secretário pediu 'consciência' a professores para que não façam greve.


01/04/2016 17h21 - Atualizado em 01/04/2016 20h06
Gabriela GonçalvesDo G1 São Paulo










O secretário da Educação do Estado de São Paulo, José Renato Nalini, afirmou nesta sexta-feira (1º) que o bônus por mérito aos professores da rede estadual de ensino será pago ainda na primeira quinzena de abril. 
 Ainda segundo o secretário, 35 mil funcionários que são elegíveis ao bônus não receberão o benefício.
O benefício será pago a 223.875 servidores, dos quais 179.162 são professores. O valor será, em média, de R$ 2.008,73, segundo o secretário. O secretário afirmou ainda que haverá reajuste para quem ganha o piso salarial. No entanto, não informou a quantidade de profissionais beneficiados, o valor ou a data em que esse reajuste será pago.
"Nós não podemos repetir aquele êxito de maior bônus já pago na história da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, por motivos óbvios [crise econômica]", afirmou Nalini, ressaltando que o estado fez um "sacrifício" para honrar seu compromisso.
Em relação ao reajuste de salário para a categoria, ele insistiu que a previsão depende da economia. "Nós estamos abertos a discutir a atribuição futura de reajustes, que são legítimas, compreensíveis e justificáveis, mas nós dependemos da performance da economia".
"Nós reconhecemos que o professor é a alma da escola e que precisa ganhar bem", disse o secretário, explicando que o governo está aberto a examinar as reivindicações da categoria.
Questionado sobre a possibilidade de greve dos professores, Nalini pediu consciência aos professores para que não entrem em greve. "Esse profissional, que sabe que é agente transformador e que pode mudar a realidade, eu acredito que ele terá consciência de que, no momento de crise, no momento de desalento, não abandonar crianças, porque o prejuízo será da criança", disse.
Ele afirmou esperar cosciência desse profissional "tão sacrificado", que é o professor. "Esperamos mais essa cota de sacrifícios dos professores, porque greve é o que menos interessaria à educação de São Paulo num ano já tão desanimador", disse.
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Secretário da Educação, José Renato Nalini (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)Secretário da Educação, José Renato Nalini (Foto: Gabriela Gonçalves/G1)
Bônus
A Secretaria Estadual da Educação afirmou, na quinta-feira (31), que uma enquete realizada pela intranet na pasta entre os dias 29 e 31 de março indicou que 92,6% dos servidores preferem receber bonificação em vez de aumento salarial de 2,5%. Outros 6,7% optaram pelo reajuste. A enquete foi realizada com 44 mil profissionais da educação, sem intermédio dos sindicatos, segundo o governo.

Dois terços dos profissionais da educação vão receber o bônus por mérito, que é calculado com base no Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo, (Idesp) e o Saresp (prova aplicada para português e matemática) ambos coletivos, e também a frequência do professor na escola.
Segundo o governador Geraldo Alckmin, o pagamento do bônus extinguiria o reajuste neste momento.  “O reajuste neste momento não haverá, pois esta é uma discussão sempre no mês de julho”, disse o Alckmin.
Segundo Alckmin, houve melhora no índice e, por isso, para o governador, a educação de São Paulo melhorou. “Este é um trabalho bem feito de meritocracia positiva, e como os indicadores de educação de São Paulo melhoraram muito, 67% dos funcionários e professores vão receber o bônus integral”, disse o governador.
Em nota enviada ao G1 na terça-feira (29), a Secretaria de Educação afirmou que os critérios para a definição dos valores  de bônus "são o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) e o número de faltas, excluindo ausências decorrentes de licença-maternidade, licença-paternidade, adoção e férias, além do tempo de atuação na rede estadual dos funcionários do quadro de magistério, do quadro de apoio escolar e do quadro de serviço, incluindo diretores, professores, educadores e equipes escolares".
Apeoesp
A presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, disse que a entidade sempre criticou o pagamento de bônus, mas não esperava que a proposta fosse de um reajuste tão baixo quanto 2,5%. Ela defende que o governo pague a inflação do período desde o último reajuste, em 2014.

7 comentários:

  1. É...VAMOS VER NO QUE VAI DAR...ESPERO QUE SEJA JUSTO!

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  2. Triste esse governo de SP. Mas tudo bem...trabalhamos com o que temos

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  3. Se a Apeoesp decidir pela greve na Assembléia do dia 08, ele não vai pagar nada. Vai jogar os professores contra a Apeoesp. Esse povo não brinca em serviço.

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  4. O seria funcionários elegíveis ao bônus? Obrigada

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  5. Quem abandonou as crianças foi o governo. Viramos os redentores? Com esse salário? Dou aula em duas escolas, jornada de 32 aulas + 3 ATPs = R$2060,00 e sem Vale coxinha...
    Imaginem só quando vou receber de bônus... Não paga nem as impressões de simulados e atividades que investi para melhorar o desempenho dos meus alunos. Vergonhoso.


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  6. Esse dinheiro vem do banco mundial, fomos roubados!

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  7. Boa tarde professores.
    Quem recebeu a menos do que faz jus, estamos a disposição para entrar com o processo judicial em face a FESP.
    Maiores informações (11)9819-00614

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