sexta-feira, 3 de setembro de 2010



EROTISMO EM ALTA 

NAS PUBLICAÇÕES DISTRIBUIDAS NAS ESCOLAS  PELA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO...


Após inúmeras denuncias e reclamações de pais e responsáveis o “conto erótico” de Loyola Brandão, “Obscenidades para uma dona de casa” que narra à história de uma mulher que parece ter sido  sua vizinha na vida real e que recebia cartas eróticas de um desconhecido... entrou na mira da justiça ...na realidade o conto não foi “barrado”pela  censura,pois não estamos mais na ditadura...foram feitas várias denuncias no ministério público por  pais de alunos que receberam o livro como literatura indicada para vestibular.

A polêmica do conto erótico que tem agitado os pais e alunos da rede pública é mais uma publicação distribuida pela secretaria da educação, que segundo os pais é inadequada, pois “incentiva o erotismo”.

O conto faz parte do livro "Cem melhores contos brasileiros do século" distribuido pela secretaria da educação de São Paulo no último mês.

São tantas reclamações que o conto ganha cada vez mais ibope tanto na rede como na mídia... bom para o autor que ganhou uma incrivel publicidade e a curiosidade esta levando muita gente a ler o conto...péssimo para a Secretaria da Educação que mais uma vez é denunciada por distribuir livros com leitura inadequada para os alunos em idade escolar...isso sem falar de apostilas com conteúdos errados...eu ainda não esqueci...livros com palavrões...e a desculpa esfarrapada da secretaria é inesquecível...será que alguém foi punido por isso???

A secretaria da Educação de São Paulo cobra tanto dos professores que esquece outros profissionais que atuam na mesma secretaria , exemplos claros disto são comissões de técnicos e “profissionais capacitados” para a aquisição e distribuição de literatura  aproprida para cada faixa etária e a confecção de material didático como o caso das apostilas de geografia que não teve revisão técnica antes de ir para gráfica. Nestes casos pelo jeito a cobrança é zero, só no corrente ano foi um erro atrás do outro que foi amplamente explorados pela mídia após denuncias de pais,alunos e professores. E o prejuízo quem paga????

Já imaginaram os gastos públicos com os  livros de palavrões que foram recolhidos?

E as apostilas erradas foram pagas pela equipe que não fez a revisão? A polêmica causada pela rejeição de pais e alunos ao Livro "Cem melhores Contos do Século" é  só a ponta de um imenso “iceberg de contradições desta secretaria de educação" ,só temos uma certeza em meio a tudo isso é que  no final a conta é paga por todos nós... Nestes casos a  mídia jornalistica se cala...pelo jeito só da ibope esculhambar professor e punir com salários baixos,descrédito da população,provinhas,bônus zero,etc.

Pelo jeito o caso do Conto Erótico ainda vai dar muito pano pra manga...a polêmica esta lançada...qual é sua opinião?

Na minha opinião falta seriedade dos responsáveis pelo material adquirido e distribuído na rede,mas o maior problema está nas decisões impostas de cima para baixo,deixando de fora os maiores interessados que são professores,alunos e pais...é preciso repensar na "escola que temos e a escola que queremos...é preciso  fazer valer o direito de opinar ...discutir...rejeitar e aceitar...a escola paulista precisa urgentemente de uma dose extra de democratização,só assim poderemos pensar e buscar qualidade de ensino e formação de cidadãos capacitados para interagir com a sociedade.
Pais...professores...alunos precisamos nos mobilizar sim...por uma escola com ensino de qualidade...

Vamos ver as publicações sobre o caso: 


Escola no interior de SP se 


recusa a 


distribuir livro com conto 


polêmico

01/09/2010 16h21 - Atualizado em 01/09/2010 19h07


Diretora de escola em Itapetininga diz que espera conversa com os pais.

Entregue como leitura obrigatória, obra causou reação também em Jundiai
 Uma escola de Itapetininga, a 172 km da capital paulista, se recusou a distribuir aos alunos o livro "Cem melhores contos brasileiros do século", entregue pelo governo do Estado como leitura obrigatória. Segundo pais e professores, o motivo é o conteúdo do livro, com termos sexuais considerados por eles impróprios para a idade dos estudantes.
A diretora da escola disse que só vai entregar os exemplares depois de conversar com os pais. A distribuição do livro também havia causado polêmica em Jundiaí no mês passado. O conto citado pelos pais como inapropriado é o "Obscenidades Para Uma Dona de Casa", de Ignácio de Loyola Brandão, que narra a história de uma mulher que recebe cartas de um desconhecido. As cartas descrevem detalhadamente momentos de atos sexuais.
Na época do caso em Jundiaí, a secretaria afirmou que o livro foi analisado e aprovado por uma comissão de professores de diversas universidades.De acordo com a Secretaria Estadual da Educação, a distribuição do livro é obrigatória. Fica sob responsabilidade da escola explorar, ou não, o assunto em sala de aula. A secretaria disse ainda que o livro fica nas salas de leitura das escolas à disposição dos estudantes e professores.
Autor do conto
Após a polêmica em Jundiaí, o escritor Ignácio de Loyola Brandão disse que os pais “não estão vendo a realidade”. “Nesse momento eu acesso a internet e vejo jovens mandando e-mails com imagens nuas para os amigos. Vejo mensagens no Twitter, de jovem para jovem, muito obscenas”, afirmou o escritor na ocasião. “Eu me pergunto, onde estão esses pais que não conversam com os filhos, que não perguntam o que eles acham de sexo, de erotismo, de palavrão. Que mentalidade é essa, 1500? Em 2010 isso não faz sentido”.
Fonte:  http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/09/escola-no-interior-de-sp-se-recusa-distribuir-livro-com-conto-polemico.html
LIVRO COM CONTO ERÓTICO
GERA POLÊMICA NA ESCOLA
Diego Juliani - editornet@liberal.com.br
Pais de alunos do ensino médio da Escola Estadual João 23, de Americana, se surpreenderam com uma situação ocorrida este mês quando seus filhos apareceram em casa carregando livros distribuídos pela Secretaria da Educação do Estado, entre eles o título "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século", que na página 471 apresenta um conto ("Obscenidades para uma Dona de Casa") de Ignácio de Loyola Brandão repleto de termos eróticos. 
A história narra a vida de uma mulher que recebe cartas de um desconhecido, cujo conteúdo detalha atos sexuais.
"São algumas terminologias realmente muito pesadas. Tenho três filhos, de 10, 16 e 17 anos, e o do meio apareceu com esse exemplar. Eu gosto muito de ler e acabei vendo esse conto. Os educadores falam tanto para tomarmos cuidado com a internet e distribuem isso?", indaga Agnaldo Maurício de Melo, pai de um dos alunos.
Melo ainda ressalta que a situação causou constrangimento entre os adolescentes. "Meus filhos contaram que as meninas da turma ficaram envergonhadas. Não sou nenhum tipo de moralista, mas acredito que isso é demais já que existem tantos autores bons da nossa literatura que poderiam ser explorados. Quero ver a professora trabalhar com esse material didático", ironiza.
A polêmica sobre o livro, que contém ainda textos de autores como Machado de Assis, Clarice Lispector e Mário de Andrade, também chegou a outras cidades do interior paulista, como Jundiaí, onde pais solicitaram que os exemplares fossem recolhidos das salas de aula.
OUTRO LADO

Procurada para comentar o assunto, a direção da escola informou que a reportagem deveria solicitar informações à Diretoria Regional de Ensino de Americana, que por sua vez não quis falar e transmitiu a situação a Secretaria da Educação do Estado.

Em nota, o órgão estadual disse que o livro foi considerado por educadores e críticos adequado para os alunos da rede privada e, por isso, também pode ser usado na rede pública. Ainda de acordo com a nota, a obra foi analisada e aprovada por uma comissão de professores de diversas universidades.
Livro com conto erótico causa polêmica
ESCOLA [ 21/08 ]
Adriane Mendes

O conto Obscenidades para uma dona de casa, de Ignácio de Loyola Brandão, que faz parte da coletânea Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, distribuída pela Secretaria Estadual da Educação aos alunos da terceira série do Ensino Médio, causou polêmica também em Votorantim.
Pais de estudantes de Jundiaí também se manifestaram contrários à leitura específica do texto.
A coletânea, distribuída pelo Programa Apoio ao Saber, teria sido bem aceita como um incentivo à leitura, não fosse o conto de Ignácio de Loyola Brandão.
Com texto até mesmo pornográfico, disse uma inspetora de alunos de uma escola de Votorantim, avó de uma estudante de 17 anos. Embora não queira aparecer, a inspetora diz que a sociedade deve discutir a forma que o Estado está educando os jovens.
Acostumada ao ambiente escolar, ela diz que mesmo os alunos do antigo 3º colegial, entre 15 e 17 anos, não têm maturidade para compreender aquele tipo de leitura. O conto retrata uma mulher casada, que recebe cartas anônimas descrevendo atos sexuais.
Para a inspetora, mesmo com toda informação que existe hoje, é preciso analisar de que forma as coisas serão passadas. Além disso, há o constrangimento na sala de aula e o fato de que o livro não ficará restrito a esses alunos, podendo chegar às mãos dos mais jovens.
A dona de casa Rita de Cássia Ferraz Públio, cuja filha de 17 anos recebeu o livro, também se disse chocada: não sei se estou ultrapassada, mas se fosse para discutir a sexualidade na sala de aula, deveria ser de outro jeito, e não por meio de termos tão chulos, definiu. O porteiro Joaquim Álvaro da Nóbrega Júnior, 23 anos, classificou o conto como pornográfico.
Opiniões divergentes
Para o coordenador do curso de Letras da Universidade de Sorocaba (Uniso), Roberto Gil Camargo, o conto de Loyola provoca o leitor com termos que este conhece e sabe que existe, mas não quer ouvir. Penso que antes de ir atacando uma obra literária como se ela fosse uma ideia perigosa, os pais e os professores deveriam discutir a questão da sexualidade com os adolescentes, de forma mais aberta e crítica, como deveriam, também, discutir a miséria, a fome e a destruição do planeta.
Ele também avalia que a sexualidade não forma nem deforma pensamento crítico. Na época da Internet, toda informação está exposta. Ainda bem, pois a informação não tem dono: ela afeta, contamina, transforma, faz a espécie evoluir.
Já a professora universitária, doutora em Psicologia da Educação, Sônia Chebel Mercado Sparti, tem ressalvas por entender que nessa faixa etária, os jovens estão ainda em formação, com muita curiosidade e também em meio a muito silêncio. Ela explica que ainda hoje as famílias têm dificuldade em discutir sexo e sexualidade com os filhos, e o impacto do conto acaba sendo negativo, com o adolescente podendo achar que aquele é o modelo correto.
Sem se sentir impressionada pelos termos, mas pela forma de como a mulher é exposta, numa situação pendendo ao adultério, Sônia Chebel acredita que nesse caso o conto presta mais um desserviço do que uma contribuição. No seu ponto de vista, o conto por vezes mostra o sexo como um ato violento, ou ainda tratando tanto a figura feminina como a masculina como objeto. E questiona o porquê de, em meio a tanta literatura, qual o benefício de incluir esse conto para os alunos do 3º ano do Ensino Médio?
Incentivo à leitura
A Secretaria do Estado da Educação informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o livro Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século foi analisado e aprovado por uma comissão composta por professores de renomadas universidades, como a USP e a Universitat Heidelberg, da Alemanha, antes de seguir para as escolas. A sua distribuição, pelo Programa Apoio ao Saber, foi feita apenas para estudantes do 3º ano do Ensino Médio.
A Secretaria explica que os autores da coletânea têm textos frequentemente utilizados em exames vestibulares, além do que a literatura tem um papel muito importante na formação da identidade cultural nacional, tanto pela difusão da língua como pela representação de mundo, recriando realidades em suas múltiplas faces, e colocando em pauta questões sociais e históricas. Esse exercício pode ajudar no amadurecimento e desenvolvimento da consciência crítica, enfatiza.
Defende que textos literários que retratam a condição humana, tais como a miséria, a sexualidade, as relações de poder, a tolerância ou a intolerância religiosa, a violência contra o idoso, a criança ou a mulher, os preconceitos em geral são oportunidades previstas nos documentos legais para que a escola exerça sua função de ensinar e educar.
Ainda segundo a assessoria, não tem motivo para que uma obra de arte, considerada por críticos e educadores adequada para uma determinada faixa etária na rede privada, não seja oferecida. A nota oficial destaca também que o Governo do Estado se esforça para estimular o hábito da leitura em seus alunos, favorecendo o aprendizado. E que foi por esse motivo que criou programas como o Ler e Escrever e o Apoio ao Saber.
Livro gera polêmica

Programa de leitura Pai contesta livro entregue a alunos do 3º ano do Ensino Médio por conter trechos eróticos
ADRIANA FEREZIM
Da Gazeta de Piracicaba 
A distribuição do livro Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século para os alunos do terceiro ano do Ensino Médio das escolas estaduais na semana passada, causou indignação no bombeiro civil José Luiz Henrique, 46, pai de uma estudante de 16 anos da escola Professor Hélio Penteado de Castro. O problema é que pelo menos três contos da obra tem citações eróticas ou violentas, que ele considera impróprias para menores de 18 anos.

"Acho que sexo deve ser abordado na escola, como orientação, mas o que está escrito em alguns contos, são coisas muito obscenas e também sobre violência, que no meu modo de pensar não deveriam ser indicadas para adolescentes", comentou. "Converso sobre sexo abertamente com minha filha, tanto que ela me mostrou o livro", disse.

A obra tem 618 páginas e a coletânea foi organizada por Ítalo Moriconi. Ele acredita que as pessoas que indicaram esse livro para essa faixa etária estão equivocadas, porque o livro também pode parar nas mãos de crianças. "Tenho ainda mais dois filhos, de 11 e 8 anos. Se um deles resolve pegar o livro que a escola deu para ler. Se veio da escola, acreditava que a gente poderia confiar, mas não foi isso que aconteceu com esse livro", disse.

Henrique já reclamou com a diretora da escola e ontem procurou o Ministério Público e agendou atendimento hoje com a promotora de justiça da Infância e Juventude, Milene Telezzi Habice para hoje, no início da tarde. "Também vou pedir para falar na tribuna da Câmara de Vereadores, mas antes de ler os trechos que marquei no livro, vou pedir para as pessoas tirarem as crianças da sala".

Ele grifou os trechos que considerou preocupantes do livro. Entre eles, está o conto Obscenidades para uma dona de casa, de Ignácio de Loyola Brandão. Neste conto, Henrique marcou 11 citações eróticas que ele acredita que não devem ser lidas por menores de idade. Também marcou dois trechos de Olho, de Myriam Campello e nos contos Passeio Noturno Parte I e Parte II, de Rubem Fonseca, considerou um parágrafo, de cada conto, violento. "Os autores estão no seu papel de escrever, o problema são as pessoas que autorizaram que essa leitura fosse indicada para adolescentes", afirmou.

PROGRAMA 
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo disse que a distribuição desse livro faz parte do Programa Apoio ao Saber, que destina anualmente, desde 2008, três títulos literários para os alunos do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio levarem para casa. No caso do Livro Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século, o título foi distribuído apenas aos estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. "Uma obra de arte considerada por críticos e educadores adequada para uma determinada faixa etária na rede privada não tem motivo para não ser oferecida aos alunos das escolas públicas da mesma faixa etária, sobretudo no caso de obras consagradas, como Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século", afirma a secretaria por meio de nota enviada por e-mail pela assessoria de imprensa.
"Esta é uma coletânea consagrada que reúne autores de contos brasileiros do século XX mais significativos do período, como Machado de Assis, Clarice Lispector, Guimarães Rosa, Luiz Fernando Veríssimo, Dalton Trevisan, Lygia Fagundes Telles, Hilda Hilst, João Ubaldo Ribeiro entre outros. Autores, cujos textos são frequentemente utilizados em exames vestibulares".
A nota destaca a importância da literatura para a formação da identidade cultural nacional. "Ela recria a realidade em suas múltiplas faces, proporciona conhecimentos que podem ampliar a visão de mundo, coloca em pauta questões sociais e históricas e promove um confronto saudável entre a vivência e os valores individuais. Esse exercício pode ajudar no amadurecimento e desenvolvimento da consciência crítica".

Para a secretaria, textos literários que retratam a condição humana, tais como a miséria, a sexualidade, as relações de poder, a tolerância ou a intolerância religiosa, a violência contra o idoso, a criança ou a mulher, os preconceitos em geral são oportunidades previstas nos documentos legais para que a escola exerça sua função de ensinar e educar.

"Os docentes da rede estadual de ensino de São Paulo, por meio do Programa Leituras do Professor, também estão recebendo os mesmos títulos para que os temas também possam ser trabalhados em sala de aula. Antes de seguir para as escolas, esse livro Século foi analisado e aprovado por uma comissão composta por professores de renomadas universidades, como a USP e a Universitat Heidelberg, da Alemanha".

FONTE: http://www.gazetadepiracicaba.com.br/conteudo/mostra_noticia.asp?noticia=1701824&area=26050&authent=4C88DAE91243733DC9EDFD0132320A

Quarta, 25 de Agosto de 2010 - 23h25
Escola de Ribeirão
veta livro com conto erótico
Publicação com autores consagrados entregue a alunos do ensino médio gera reprovação de pais e professores
Adriana Matiuz
Escolas estaduais de Ribeirão Preto começaram a receber nesta semana o livro "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século", que já havia causado polêmica na capital paulista por possuir um conto erótico no conteúdo. Pais e professores decidiram retirar a publicação das mãos dos alunos da escola Domingos Spinelli, no Quintino Facci 2, na zona Norte.
Alunos do primeiro e terceiro ano do ensino médio receberam nesta quarta-feira o livro e foram alertados pelos próprios professores sobre o conteúdo do conto "Obscenidades para Uma Dona de Casa", escrito por Ignácio de Loyola Brandão.
O conto contém expressões obscenas para enfatizar o desejo dos personagens. A escola decidiu recolher o material no mesmo dia.
O representante comercial Sérgio dos Santos, que tem uma filha de 17 anos, disse que ficou surpreso quando soube do conto durante o almoço desta quarta. "Se fosse algo encontrado por curiosidade nas ruas, não iria me espantar, mas botar na escola um conto desse é um absurdo. Acho que desperta nos jovens uma sexualidade que eles ainda estão descobrindo", disse o pai, que pensa em registrar boletim de ocorrência e levar queixa ao MEC (Ministério da Educação).
A filha dele afirmou que o livro causou alvoroço na escola. Adolescentes, também de outras séries, ficaram curiosos para ler o conto. A jovem diz que professores ficaram constrangidos com o material.
O conselheiro regional da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), José Wilson de Souza Maciel, disse que a entidade ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, mas que ele, particularmente, também não concorda com a distribuição de livros com contos eróticos.
Outro lado
A Secretaria da Educação do Estado informou nesta quarta-feira que o livro foi analisado e aprovado por uma comissão, composta por professores de universidades como a USP (Universidade de São Paulo) e a Universitar Heidelberg, da Alemanha.
Em nota, a pasta informou que o livro faz parte do Programa Apoio ao Saber, que destina três publicações anualmente para estudantes que passam da sexta série do ensino fundamental. Diz ainda que o livro que causou polêmica foi destinado apenas aos estudantes do terceiro ano do ensino médio.

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