Em um giro pela "net" achei algumas postagens e reportagens sobre a politica educacional proposta pelo candidato Geraldo Alckmini ...agora eleito...e té destaquei algumas de suas promessas...vejamos:
Segunda-feira, 4 de outubro de 2010 - 10h15 Última atualização, 04/10/2010 - 10h21
Alckmin afirma que vai cumprir promessas de campanha
Da Redação, com Rádio Bandeirantes
brasil@eband.com.br
O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta segunda-feira que vai cumprir suas promessas de campanha, como a que prevê aumento real, acima da inflação, para o funcionalismo público, com atenção especial para os professores.
O tucano foi entrevistado
Questionado sobre a progressão continuada, o tucano disse que a iniciativa não será extinguida e criticou o uso eleitoreiro da questão é um “desserviço à educação”.
“São Paulo não tem aprovação automática, pois o aluno que falta é reprovado. E os Estados que estão nos primeiros lugares do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) têm progressão continuada”. declarou.
Ele falou ainda que é preciso é melhorar o reforço aos alunos que têm dificuldades de aprendizagem. “No mundo inteiro, existe um pequeno percentual de alunos que têm dificuldade. É preciso dar a mão a eles e ajuda-los.”
Perguntado sobre a composição em seu futuro governo, o tucano evitou dar nomes e disse que o critério será o benefício para a população e não a filiação partidária dos escolhidos.
Como prioridades, Alckmin citou os transportes para a área metropolitana e saúde e Educação para todo o Estado.
Eleito no primeiro turno com 50,63% dos votos válidos, contra 35,23% do segundo colocado, Aloizio Mercadante (PT), Geraldo Alckmin assumirá pela terceira vez o governo paulista em janeiro.
Redator: Rodolfo Albiero
Fonte: http://www.band.com.br/jornalismo/eleicoes2010/conteudo.asp?ID=100000353610
Alckmin e suas propostas para educação
O blog do Fernando Rodrigues postou um folheto de longas 8 páginas de propaganda do candidato oficial ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Noticiou que Serra foi escondido da propaganda, aparecendo poucas vezes, o que gerou desconforto aos serristas dentro do PSDB. Entretanto, mal estar maior deve ter causado aos professores.
Noticiou que Serra foi escondido da propaganda, aparecendo poucas vezes, o que gerou desconforto aos serristas dentro do PSDB. Entretanto, mal estar maior deve ter causado aos professores.
Nas oito páginas, quando menciona educação, quase sempre fala do ensino técnico, praticamente ignorando a educação básica, cujo nome já denota a importância: é a base, é aquela que as leis educacionais, inclusive assinadas pelos tucanos na era FHC colocam como o estágio mais importante onde transformamos crianças em cidadãos, onde o jovem é alfabetizado e aprende a interpretar, a se expressar.
Nem uma palavra sobre valorizar o professor do estado, muito mal pago, nem sobre utilizar materiais decentes ao invés de materiais sem revisão e cheios de erros como o da imagem abaixo. (*apostilas do fundamental II,onde figura dois Paraguais)
No debate eleitoral, Russomano, Mercadante e Skaff enxergaram na educação um calcanhar de Aquiles de Alckmin, ponto que vem sendo atacado reiteradas vezes nas últimas eleições como a polêmica "progressão continuada".
Tal dispositivo, apelidado de "aprovação automática", permite ao aluno ser aprovado em todo o ensino fundamental automaticamente, independente do desempenho.
Tal dispositivo, apelidado de "aprovação automática", permite ao aluno ser aprovado em todo o ensino fundamental automaticamente, independente do desempenho.
Basta questionar qualquer professor em qualquer escola pública para notar o quanto essa política é odiada.
No pleito municipal de 2008 em que Alckmin sequer foi ao segundo turno, quando inquirido por Maluf sobre essa política, o tucano cinicamente culpa o petismo da administração Erundina pela criação "progressão continuada", mas não diz que vai acabar com ela.
Não diz porque não convém.
Não diz porque não convém.
Os tucanos aprenderam em São Paulo que, se os percentuais de alunos aprovados forem próximos de 100% os números poderão maquiar a realidade fazendo parecer que realmente todos esses alunos foram aprovados por méritos.
E esses números servirão para a próxima campanha eleitoral, onde sequer há proposta para melhorar a educação.
Até os lenhadores das florestas de coníferas canadenses ficariam espantados com a evolução da cara de pau porque nos anos 90, do tucano Mario Covas, falava-se em melhorar a educação estadual.
Atualmente o candidato oficial admite que não vai mudar nada porque acha que já está tudo bem.
Mercadante acertou em cheio quando chamou a política educacional de Alckmin de "privatização da educação".
É uma privatização branca, sem leilões nem alarde, mas que na prática, acontece porque quem quer hoje educação com um mínimo de qualidade para os filhos terá de pagar uma escola particular, o que não seria ruim se não tivesse ainda que pagar os pesados impostos para sustentar um sistema educacional abandonado.
É uma privatização branca, sem leilões nem alarde, mas que na prática, acontece porque quem quer hoje educação com um mínimo de qualidade para os filhos terá de pagar uma escola particular, o que não seria ruim se não tivesse ainda que pagar os pesados impostos para sustentar um sistema educacional abandonado.
terça-feira, 5 de outubro de 2010 - 09h14 Última atualização, 05/10/2010 - 09h14
Alckmin deve reaproveitar secretários e velhos projetos
Do Metro
cidades@eband.com.br
Em 1º de janeiro, Geraldo Alckmin volta ao Palácio dos Bandeirantes após apenas cinco anos de afastamento.
E pretende levar com ele antigos secretários e projetos que adotou em seus dois mandatos como governador do Estado, entre 2001 e 2006.
Apesar de não ter ainda apresentado um programa de governo e afirmar que antes vai se dedicar à campanha de Serra no segundo turno, Alckmin deverá resgatar programas esquecidos pelos governos anteriores, como o Escola da Família.
Outra tarefa será melhorar consideravelmente as áreas de segurança, educação e transportes.
Devem ter um lugar no governo estadual a partir de janeiro especialmente os tucanos que se mantiveram fiéis a Alckmin quando ele concorreu à prefeitura,
em 2008.
Na ocasião, parte do partido, inclusive José Serra, preferiu apoiar Gilberto Kassab (DEM), que acabou vencendo a eleição.
À época, muitos disseram que a carreira política de Alckmin estava acabada. Entre os possíveis secretários, aparecem os deputados federais Duarte Nogueira, Edson Aparecido e José Aníbal.
Sidney Beraldo, coordenador da campanha de Alckmin, também é nome certo no futuro governo. Ele está cotado para assumir o comando da Casa Civil ou da pasta de Gestão.
Entre os nomes que estão hoje nas secretarias, nomeados por Serra, poucos deverão permanecer. Uma dessas exceções é Andrea Matarazzo (Cultura), que trabalhou na campanha de Alckmin. O governador eleito também comemora a maioria obtida na Assembleia Legislativa. Das 94 vagas, 30 serão ocupadas pelos tucanos.
Fonte:
Parece que vem por ai mais um modelo de educação importado ...
Alckmin e Paulo Alexandre conhecem política educacional de NY
16/06/2010
O pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, Geraldo Alckmin, e o deputado estadual Paulo Alexandre Barbosa estão em Nova Iorque, nos Estados Unidos, para conhecer políticas públicas exitosas desenvolvidas pelo governo local em diversas áreas essenciais, entre elas a da Educação.
Nesta terça-feira (15) Alckmin e Paulo Alexandre estiveram reunidos com o prefeito de Nova Iorque, Michael Bloomberg – atualmente em seu terceiro mandato.
No encontro, foi possível conhecer detalhes da política educacional da cidade nova-iorquina, considerada uma das mais eficientes dos Estados Unidos, com 75% das escolas avaliadas com conceito A e 17% com média B.
“A educação vai encabeçar as prioridades do meu Plano de Governo”, disse o ex-governador.
De acordo com Paulo Alexandre, único político presente na viagem, o encontro teve por objetivo conhecer de perto o programa de integração escola-comunidade; iniciativa da prefeitura local que foi fundamental para melhoraria da qualidade do ensino e para a redução dos índices de violência nas unidades de ensino.
“O Geraldo tem muito experiência nesta questão da integração, já que foi o idealizador do Programa Escola da Família, que possibilitou a abertura de todas as escolas estaduais aos finais de semana para a comunidade e a família. Uma ação que foi premiada pela Unesco, servindo de modelo para outros países”, lembrou o deputado, que foi secretário-adjunto de Estado da Educação no governo de Alckmin.
“O caminho é trazer a comunidade para dentro da escola, motivar os professores, dar prêmios por resultados, dar apoio para a atividade docente”, concordou o ex-governador.
Durante o encontro, prefeito de Nova Iorque foi presenteado com a camisa oficial da Seleção Brasileira. Momentos antes, o time brasileiro havia derrotado a Coreia do Norte por 2 a 1.
Educação – Nova Iorque tem características que se assemelham com São Paulo, a começar pela densidade demográfica: 27 pessoas por metro quadrado.
São mais de 8 milhões de moradores, segundo último levantamento oficial, realizado no ano passado. Mais de 2 milhões deles são de origem hispânica e uma em cada 36 pessoas nos Estados Unidos vive na cidade.
A rede de ensino de Nova Iorque é formada por cera de 1.500 escolas, 77 mil professores e mais de 1 milhão de alunos, da creche a 12ª série.
Por ano, o governo local investe cerca de 17 mil dólares em cada aluno. A freqüência média dos estudantes é de 90%. Um terço da população possui diploma de bacharel ou níveis escolares superiores, média maior que a nacional (28%).[...]
EDUCAÇÃO EM DEBATE
O debate com os candidatos ao Governo do Estado, realizado nesta quarta-feira (15/09) pela Rede TV! e pelo jornal Folha de S. Paulo, foi aberto com Educação, área prioritária no Governo Mercadante, e tema que dominou todo o primeiro bloco do programa, mostrando que a insatisfação é unanimidade.
Destaque para a péssima qualidade do ensino da rede estadual e a progressão continuada, método criado pelo educador Paulo Freire e que, nos últimos 16 anos em que o Estado esteve sob a gestão do PSDB, tem sido deturpado a ponto de ser chamado por alguns especialistas de “pedagocídio”.O ex-governador tucano foi o único a defender o método que tem funcionado como mera aprovação automática, formando anualmente milhares de estudantes que não sabem ler e escrever adequadamente. “O que nós temos hoje em São Paulo não é uma progressão continuada, nós temos uma regressão continuada para uma parte dos alunos. Isso está levando a uma situação em que muitos alunos estão sendo reprovados na vida, quando eles vão para o mercado de trabalho”, corrigiu Mercadante, que é professor licenciado pela PUC e Unicamp. Ele explicou que 5 milhões de alunos que estão nas escolas públicas do Estado estão sendo privados das mesmas oportunidades que estudantes da rede particular de ensino têm.
Ele fez questão de lembrar que, em 16 anos de PSDB, cerca de 100 mil professores ainda não têm carreira e é preciso mudar a política educacional paulista para dar perspectiva de vida a estes alunos. “Eles não vão ter a mesma oportunidade na vida. Esse Estado é rico. Este Estado pode ter uma escola de qualidade”.
No último dia 14 Mercadante lançou seu Programa de Governo para a educação, onde propôs um novo contrato social para o ensino público.
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