sábado, 26 de fevereiro de 2011

O CASO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA CONTINUA GERANDO POLÊMICA ...

Apologia ao crime ou respeito à realidade do aluno?

Jamanta comprou 200 gramas de heroína que pretende revender com um lucro de 20% graças ao “batismo” com pó de giz. Qual é a quantidade de giz que ele terá que colocar?
Não, o trecho acima não faz parte de uma ligação interceptada pela polícia. A absurda questão compôs um teste de matemática aplicado a alunos de duas turmas de Ensino Médio, da Escola João Octávio dos Santos, no Morro do São Bento, de Santos, SP. Eram seis questões que envolviam matemática, mas tratavam, também, sobre o tráfico e  assassinatos.
O exercício era para ser resolvido em sala de aula, uma aluna não entendeu o enunciado e o levou para casa. A mãe, perplexa, avisou as autoridades. O professor foi afastado e disse que aplicou a avaliação apenas para saber como estavam os conhecimentos dos estudantes sobre a disciplina.  Ele será acusado de fazer apologia ao crime.
Há uma corrente pedagógica responsável por defender o uso da realidade do aluno na sala de aula. Os estudantes do Morro do São Bento podem estar vulneráveis ao crime, já que o lugar possui problemas relacionados ao tráfico de drogas. E agora? O professor fez uso da referida pedagogia ou apologia ao crime?

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