quarta-feira, 13 de março de 2013

Jovem professora é assassinada por um aluno no interior de São Paulo.


Irmã e sobrinha desabafam dizendo como Simone era amada e não criava inimizades
publicado em 12/03/2013 20:15 | Andrea de Castro
Itirapina ainda está de luto. Centenas de pessoas de toda a cidade pararam seus afazeres para se despedir da jovem professora, assassinada por um aluno na Escola Estadual Professor Joaquim de Toledo Camargo, na noite desta segunda-feira (11).



Foto: Fabio Mauricio
 O corpo da jovem de 27 anos foi enterrado às 17 horas desta terça-feira (12), no Cemitério Itaqueri da Serra, em Itirapina. Clique na imagem e acesse toda a galeria de fotos.
Durante o velório, professores, amigos, alunos e família choravam, demonstrando indignação. Bastante emocionada, sua sobrinha de 22 anos, Keite Litholdo, afirmou que Simone havia dito que um aluno da escola estava apaixonado por ela. “Nunca soube de nenhuma ameaça. Sempre saíamos juntas, ela topava sempre que eu ligava”, disse a sobrinha, explicando que a professora "não tinha boca para nada". “Todo mundo gostava dela, os alunos a cumprimentavam em qualquer lugar que ela estava”, afirmou. Ela disse ainda que na última vez em que viu sua tia, na segunda-feira à tarde, antes do assassinato, tudo corria bem.
Uma de suas três irmãs, Carla Lima, que morava com ela, disse  em entrevista ao portal K3 que Simone nunca se queixava de nada.” Simone era uma irmã meiga e amiga para todas as horas. Nunca reclamava de nada, nunca tinha raiva de ninguém. Ela adorava seu trabalho e fazia com amor. Só queria ganhar seu dinheiro para aproveitar a vida”, disse Carla, muito emocionada.
PRISÃO - O autor do crime, o aluno de 33 anos, Thomas Hariguti foi preso na madrugada de terça-feira (12) em um canavial e foi transferido para o Presídio de Rio Claro. Segundo o sargento Otávio, da Polícia Militar de Itirapina, Hariguti confessou o crime no momento da prisão. “Ele não ofereceu resistência no momento da prisão e o crime a princípio foi passional. Ele foi encaminhado para o presídio de Rio Claro, pois Itirapina não tem cadeia pública, mas posteriormente ele vai retornar para o a penitenciária daqui”, finalizou

Um comentário:

  1. E o que os Sindicatos têm feito a respeito de tais situações?

    Silmara Teixeira

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