sábado, 10 de abril de 2010

COMO SERÁ A EDUCAÇÃO NA PRÓXIMA DÉCADA ?CONAE DIVULGA AS METAS PARA A EDUCAÇÃO ENTRE 2010 E 2020

Na última semana foi realizada em Brasília aConferência Nacional da Educação 2010 para discutir as Metas Educacionais Estabelecidas para a próxima década no Brasil,ou seja,o destino da educação brasileira nos próximos dez anos.
Faz parte de minha rotina diária navegar por jornais na "nete",também tenho o costume de assistir telejornais e ler jornais de circulação nacional e paulista,fico surpresa(mas acho que não deveria!)  sobre a pouca importância dada a "questão da educação em nosso país",a midia jornalistica e televisiva particamente ignorou o Conae,e as poucas citaçõess não  esclareceu ao leitores ou telespctadores da importância em se discutir a educação da próxima década,pois isso irá repercutir não apenas na vida diária de muitas crianças,adolescentes e jovens,como também no "futuro" do nosso país.
Parece que a educação que dá Ibope é aquela que tem "sangue" ou baixaria,quando um aluno é agredido por um professsor ou ocorre uma briga de gangue na escola,toda mídia anuncia a manchete com estardalhaço,é interessante que quando um professor é agredido a notícia é divulgada mas em menor escala(por que será???) ...mas retomando a questão principal chegeuei a conclusão após esse tumultuado movimento de professores em São Paulo e outros espalhados pelo Brasil afora (Paraiba,Minas Gerais,Goiânia,Pernambuco,etc),"EDUCAÇÂO DE QUALIDADE NO BRASIL NÃO DÀ IBOPE"e também não gera votos,pois assim como a mídia  os politicos pouco estão preocupados com a educação,daí o caos que ainda impera na educação brasileira  após séculos de descaso e denuncias...o discurso mudou mais as causas continuam as mesmas...uma escola para o povo se transformou  em por uma educação de qualidade...pois de que adianta colocar o povo na escola se mesmo dentro desta não tem a garantia de uma escola de qualidade...
O CONAE aconteceu,discutiu e votou,vamos então conhecer as Metas Educacionais  estabelecidas para a próxima década.
Obs: Será que em 2020 a educação será levada mais à sério pelas entidades,pelo governo,pela mídia ???


  Metas estabelecidas para a próxima década

Mais recursos para educação e mais vagas para alunos de escolas públicas foram algumas das propostas   estabelecidas durante   a   Conferência Nacional da Educação   2010,  realizada em Brasília

ALINE REIS
Redação Jornal da Comunidade
Traçar diretrizes e estratégias para área de educação nos próximos dez anos.                                .
Esse foi o objetivo da Conferência Nacional da Educação (CONAE) realizada entre os dias 28 de março e 1º de abril no Centro de Convenções Ullysses Guimarães, em Brasília.                
Entre as     metas    estabelecidas pelos participantes estão aumentar os recursos de financiamento para educação em até 10% do Produto Interno Bruto (PIB), além de 50% dos fundos do pré-sal.                                                                                                    
A principal missão do encontro foi traçar as diretrizes para o próximo Plano Nacional de Educação que irá vigorar de 2011 a 2020 e orientar os investimentos em educação e as prioridades do país na área. Com o tema central ‘Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação – suas diretrizes e estratégias de ação’, a conferência contou com a participação de três mil pessoas, entre elas delegados eleitos e observadores convidados.
Para facilitar as discussões, a comissão organizadora da conferência dividiu o tema em seis eixos e ao final, a comissão recolheu as contribuições, que agora estão no documento-base.
Entre os principais temas discutidos estão o papel do Estado na organização da educação nacional, o financiamento da educação, a valorização dos profissionais da área, a diversidade e gestão da            educação e educação a distância.                                                                                                           
Além ainda, dos assuntos relacionados às comunidades que participaram da conferência como os       quilombolas e indígenas.                                                                                                                      
No último caso, eles sugeriram que as propostas aprovadas na Conferência da Educação Indígena fossem recomendadas e anexadas nos anais da CONAE.
Mas durante o encontro outros temas específicos da comunidade indígena também foram discutidos como, por exemplo, a maneira como a educação escolar indígena é gerida.
Outra reivindicação dos representantes indígenas na Conferência Nacional de Educação é a ampliação de programas de inclusão e apoio para jovens nas universidades brasileiras.
Outra proposta é em relação a valorização dos profissionais.
“Foi aprovada a indicação de se implementar o piso salarial dos profissionais do magistério com plano de carreira.
Isto na verdade já é lei, mas é necessário que seja implementado nas cidades e municípios”, explica o secretário executivo adjunto e coordenador da comissão organizadora nacional, Francisco das Chagas.  
Cotas e financiamento estudantil
Algumas das principais propostas aprovadas durante a Conferência Nacional da            Educação foram em relação ao financiamento da educação e a situação dos alunos de escolas públicas.
No eixo que trata sobre o financiamento foram aprovados temas como a determinação que o país invista 7% do PIB na área até 2011 e chegue a 10% no ano de 2014.
A reivindicação mais importante de duas das principais entidades, União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira Estudantes Secundaristas(Ubes), que representaram os estudantes na CONAE foi a destinação de 50% dos recursos obtidos a partir da extração do petróleo da camada pré-sal para a educação.
Desse total, 30% ficariam com a União para investimento em educação profissional e superior e 70% com estados e municípios para aplicação na educação básica.
Sobre essas propostas de financiamento “talvez o que precise ser aprovado sejam as fontes, mas o percentual do PIB para educação já é constitucional, onde diz que as metas do Plano Nacional da Educação devem ter um percentual do PIB garantido para que elas sejam atingidas”, explica Francisco das Chagas.
Reserva de vagas em universidades

Os delegados da Conferência Nacional de Educação (Conae) aprovaram a proposta que      determina a      reserva de 50% das vagas de instituições públicas de ensino superior para alunos egressos de escolas públicas, sendo respeitada a proporção de negros e indígenas em cada estado, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE).                                                                                                                            
Apesar da grande polêmica gerada na plenária final, a proposta acabou sendo aprovada por ampla          maioria.                                                                                                         
O texto diz que o mecanismo deve vigorar por no mínimo dez anos e enfatiza a importância do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso no ensino superior.
Outro ponto aprovado pelos participantes da Conferência foi a eleição direta de            diretores de escolas e o número máximo de alunos por turmas seja de 15 na pré-        escola, 20 no ensino fundamental,   25   no   ensino   médio   e   30 no ensino superior.
Especialistas defenderam também a criação de um sistema de educação articulado que integre a União, os estados e os municípios, uma espécie de Sistema Único de Saúde (SUS) para a educação.
A ideia é superar os entraves existentes por conta da autonomia federativa.

fonte http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2010-04-10/educacao/2244/METAS-ESTABELECIDAS-PARA-A-PR%C3%83%E2%80%9CXIMA-D%C3%83%E2%80%B0CADA.pnhtml



Conferência Nacional da Educação (CONAE) – 2010


Publicado: 09/04/2010 14:24
* Washington Luciano de Souza Moreira - Email: waslu@zipmail.com.br
Aconteceu em Brasília/DF, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no período dia 28/03 a 01/04/2010 a Conferência Nacional da Educação (CONAE), um espaço democrático aberto pelo Poder Público para participação de todos sobre desenvolvimento da Educação Nacional, e neste ano com o tema: Construindo um Sistema Nacional Articulado de Educação: Plano Nacional de Educação, suas Diretrizes e Estratégias de Ação.
O último dia dessa conferência, certamente foi o mais importante, não apenas por ser a plenária final, mas também pelas presenças marcantes de políticos como Excelentíssimo Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro da educação Fernando Haddad.
Nesse momento em discurso, o Presidente Lula, falou que existem na educação muitas pessoas qualificadas para ser ministro da educação, porém não basta só ser bem qualificado, é preciso que um ministro tenha jogo de cintura, tenha uma boa equipe técnica, é preciso que tenha bons jogadores do seu lado e da torcida organizada, que são os educadores.
Educadores que vão à luta, que brigam, exigem, fazem greve, negociam, mas que muitas vezes não são valorizados.
Ele não se conforma em saber que “alguém possa achar que um piso de R$1.020 (mil e vinte reais), é alto para um (a) professor (a), que acompanham nossos filhos dentro da sala de aula”.
O presidente sabe que a educação é um processo de construção da cidadania, que não é possível depositar confiança em um professor ou uma professora para tomar conta dos alunos, sabendo que essa professora no final do mês, não vai levar para casa se quer o suficiente para cuidar de sua própria família.
Quanto ao seu futuro, o Presidente comentou que não vai se acomodar com o título de ex-presidente, pois assim que entregar o cargo no dia 01 de janeiro de 2011, e nas suas palavras, disse: -“Vocês vão me ver andando por esse país, porque a luta não era apenas para a gente ganhar uma presidência, mas isso era um degrau dessa luta”.
O presidente falou também da necessidade de continuar o processo de mudança, dentre elas, a decisão tomada por seu governo de investir recursos do pré-sal no que se refere a educação, ciência e tecnologia.
Associado a esses temas, o ministro da educação Fernando Haddad citou estudos do IBGE, que demonstram que dos profissionais que possuem nível superior no Brasil, o professor é o que ganha menos, isto é, que os não docentes ganham em média 50% a mais do que os docentes.
O ministro foi enfático em dizer que isso não é briga de sindicato com prefeito, que são dados coletados, resultados de levantamentos no campo, de pesquisa científica.
E que é preciso juntar as partes interessadas nessa luta.
Assim, é preciso sentar com governadores e prefeitos. Sentar com a CNTE - Confederação dos Profissionais de Educação, UNDIME e CONTEE, construir um Plano Nacional de Educação.
Fixar uma meta, e dizer qual será a remuneração mínima do trabalhador da educação em tempo, a partir de hoje a dois, a quatro, a seis ou há dez anos.
E, as centrais sindicais junto com a CNTE têm que colocar na pauta a construção de uma “Mesa Permanente”, para busca constante da recuperação do piso, para que nos próximos quatro ou cinco anos, a docência seja uma carreira bem paga.
O Ministro Haddad, citou também o fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU), que isso significava repor ao orçamento do MEC R$ 7,5 bilhões por ano.
Outra medida bastante elogiada foi a mudança que o governo federal fez de FUNDEF para FUNDEB, com a nova nomenclatura e ampliação do investimento para a educação básica.
Ressaltou ainda, dois momentos históricos a nível força sindicais: o primeiro que a CNTE defende o piso de R$1.312,00 e segundo que 50% dos recursos do pré-sal sejam destinados para educação, esse último foi reivindicação que se originou do comum acordo feito pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES), propostas que foram bem aceitas na plenária.
O ministro Fernando Haddad, finalizou seu discurso dizendo “Eu tenho a certeza que essa conferência e as eleições presidenciais vão referendar um momento único de fazer da educação a prioridade das prioridades do nosso país”.
Mas, uma coisa causou grande insatisfação, por parte da categoria, o caso de cinco governadores serem contra o piso mínimo para a educação.
Percebe-se que essa minoria de governadores, não reflete o clamor de toda categoria, que é a implementação do piso nacional para o magistério a nível nacional.
Contudo, considera-se que isso pode ser resolvido pela classe de educadores, professores e segundo o estímulo do próprio presidente Lula, do vamos à luta, briguemos, exijamos, façamos greves, negociemos.
Nesse momento, é preciso a união de todos, pois só assim teremos salários dignos, um país verdadeiramente democrático.
Fonte: http://www.jornalnovafronteira.com.br/?p=MConteudo&i=808

Nenhum comentário:

Postar um comentário