VOCÊ SABIA QUE
O MUNDO PRECISA DE PROFESSORES?
A UNESCO DENUNCIA O PROBLEMA E ADVERTE QUE ATÉ 2015 O MUNDO PRECISA DE MAIS DE 1,9 MILHÕES DE PROFESSORES.
PROFESSOR É UMA PROFISSÃO QUE NÃO ATRAI JOVENS EM TODO MUNDO DEVIDO OS BAIXOS SALÁRIOS E O DESRESPEITO DOS GOVERNOS POR ESTE PROFISSIONAL.
A UNESCO ACENDE O SINAL VERMELHO E DENUNCIA QUE FALTAM PROFESSORES EM VÁRIAS PARTES DO MUNDO.
SEGUNDO A UNESCO , ATÉ 2015 CERCA DE 99 PAISES VÃO PRECISAR DE MAIS DE 1,9 MILHÃO DE PROFESSORES EM SALA DE AULA PARA CONSEGUIR UNIVERSALIZAR A EDUCAÇÃO BÁSICA.
O PONTO MAIS CRÍTICO QUE MERECE PREOCUPAÇÃO DAS AUTORIDADES MUNDIAIS SEGUNDO A UNESCO É A AFRICA SUBSAARIANA,MAS APONTA PROBLEMAS SÉRIOS EM OUTROS PAÍSES DEVIDO O AUMENTO DE ESTUDANTES E A POUCA PROCURA DE PESSOAS DISPOSTAS A ENFRENTAR OS DESAFIOS DESTA PROFISSÃO ,APONTA VÁRIOS PAISES DA EUROPA ORIENTAL,AMÉRICA DO NORTE,REGIÕES POPULOSAS COMO O SUL E NORTE DA ÁSIA E TAMBÉM OS ESTADOS ÁRABES.
PREOCUPADA COM A SITUAÇÃO CAÓTICA DA EDUCAÇÃO EM TODO PLANETA, A UNESCO INSTITUIU O DIA 5 DE OUTUBRO COMO DIA INTERNACIONAL DO PROFESSOR E A CADA ANO LANÇA UM TEMA PARA CAMPANHA DA EDUCAÇÃO MUNDIAL,ESTE ANO O TEMA É BEM ABRANGENTE E TRATA DE UM PROBLEMA QUE CONHECEMOS MUITO BEM EM NOSSO PAÍS: A RECONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO COMEÇA PELOS PROFESSORES !
A IDÉIA DO TEMA É VALORIZAR A FIGURA DO PROFESSOR ,PRINCIPALMENTE NO ASPECTO SOCIAL,POIS RECONHECE SUA IMPORTÂNCIA PARA A SOCIEDADE,PRINCIPALMENTE EM SITUAÇÕES EMERGENTES COMO: PÓS CONFLITOS,PÓS CATÁSTROFES,CRISES SOCIAIS,FINANCEIRAS E HUMANITÁRIAS.
NO BRASIL O CAOS NA EDUCAÇÃO É GERAL E A FALTA DE PROFESSORES NA REDE PÚBLICA ATINGE ÍNDICES PREOCUPANTES EM TODO PAÍS.
ESSA FALTA DE PROFESSORES OCORRE DEVIDO VARIADOS FATORES COMO SALÁRIOS BAIXOS,DESRESPEITO À CATEGORIA PROFISSIONAL,FALTA DE INFRAESTRUTURA NAS ESCOLA PRINCIPALMENTE AS DE PERIFERIA SEM LABORATÓRIOS ADEQUADOS E COMPUTADORES INSUFICIENTES PARA ATENDER A DEMANDA DAS SALAS E ISSO SEM FALAR NA FALTA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESPECÍFICOS SÓ PARA ATUAR EM SALAS DE INFORMÁTICA ,SALAS DE LEITURAS,LABORATÓRIO DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS,CONSIDERANDO ESTAS E OUTRAS DIFICULDADES MUITOS PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL PRINCIPALMENTE NAS SÉRIES INICIAIS TÊM POUCAS ALTERNATIVAS PARA REALIZAR UM BOM TRABALHO,ISSO SEM CONSIDERAR QUE MUITOS DELES SÃO OBRIGADOS A FAZER UMA JORNADA "STRESSANTE" COM MAIS DE 12 HORAS,POR CAUSA DOS BAIXOS SALÁRIOS.
AS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO SÃO AS PRINCIPAIS CAUSAS DO ABANDONO DA PROFISSÃO,AS AGRESSÕES VERBAIS E ATÉ FÍSICAS POR PARTE DOS ALUNOS ESTÃO AGRAVANDO AINDA MAIS A SITUAÇÃO,O DESGASTE FÍSICO E OS PROBLEMAS DE SAÚDE TAMBÉM ACABAM AFASTANDO OS PROFESSORES DAS SALAS DE AULA NO BRASIL.
VEJAMOS MAIS ALGUMAS POSTAGENS E REPORTAGENS SOBRE A CAMPANHA DA EDUCAÇÃO /UNESCO 2010:
05-10-2010 17:06
Docência
Docência
Coordenador da UNESCO considera
professores agentes de mudanças sociais
Luanda - O coordenador da subcomissão Ciência e Tecnologia da Comissão Nacional para a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), Nanizei Kindudi André, considerou hoje, em Luanda, os professores angolanos agentes das mudanças sociais e transmissores de impulso necessário para o surgimento das comunidades instruídas.
O coordenador, que discursava no encerramento das jornadas internacionais do professor, considerou igualmente importante a formação dos profissionais para que haja uma educação adequada e promover activamente os valores cívicos, a paz e o diálogo intercultura.
Por conseguinte, convidou o Governo a continuar a investir em políticas de programas nacionais viáveis para capacitar, recrutar e motivar os professores, de maneiras que este permaneçam e prosperem na profissão.
Referiu que a melhor maneira de honrar os professores é oferece-lhes condições laborais decentes para que possam cumprir a sua missão de preparar a nova geração, para tornarem-se cidadãos responsáveis, dotados de conhecimentos e competências para a construção de um futuro sustentável.[...]
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O Dia Mundial do Professor (5 de Outubro) foi celebrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) com um alerta para a falta de docentes, em alguns países. Em Portugal, as associações de professores e os sindicatos reivindicam mais reconhecimento pela profissão. | ||||
O Dia Mundial do Professor foi assinalado a par das celebrações do centenário da implantação da República Portuguesa. Sem as mobilizações de outros anos, os professores aproveitaram a ocasião para lembrar a importância do seu trabalho. E criticar o pouco reconhecimento dado à docência pelo poder político. "Não deixa de ser paradoxal que num tempo em que à educação e ao conhecimento se atribui suma importância, enquanto alavancas para o futuro das sociedades, em Portugal a profissão docente seja alvo de diminuição do seu prestígio", lamenta João Grancho, presidente da Associação Nacional de Professores (ANP). Esta "contradição" entre o discurso que valoriza a educação e desvaloriza os professores reduz os professores a um papel "meramente instrumental", critica Grancho. "Os professores não estão a ser valorizados na mesma medida daquilo que é a função que desempenham." "As responsabilidades que são depositadas nos professores têm estado a crescer sem que sejam criadas condições complementares de apoio", alerta João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE). "Tem havido um crescente de responsabilização dos professores relativamente aos resultados escolares e, muitas vezes, a sociedade questiona porque se gasta tanto dinheiro em educação, mas para que os docentes possam desempenhar bem as suas funções é preciso que haja políticas educativas consequentes e estáveis", sublinha Dias da Silva. Entre as condições de trabalho necessárias, os professores têm vindo a exigir mais respeito pelas horas de trabalho fora da escola, menos burocratização, uma avaliação mais justa, redução do número de alunos e mais autonomia. Para Dias da Silva, "há um conjunto de factores que precisam de ser corrigidos para que o professor seja devidamente valorizado e dignificado". [...] Como presidente da ANP, frisou o papel determinante dos professores no "progresso social" e "na recuperação do país". "É preciso que o reconhecimento da importância do papel do professor encontre correspondência não só ao nível do discurso mas também da prática governativa", concluiu. |
André a Costa | - 06 de Outubro, 2010
UNESCO considera dignificar o educador
um investimento de paz e desenvolvimento
O secretariado permanente da Comissão Nacional do Fundo das Nações Unidas para Educação e Cultura (UNESCO) divulgou ontem, em Luanda, uma mensagem em saudação ao Dia Mundial do Professor, na qual exorta os governos, as comunidades, as instituições nacionais e internacionais no sentido de renovarem o seu compromisso com os professores, especialmente nos países mais pobres e afectados por conflitos ou catástrofes naturais.
A mensagem foi apresentada por Ninizei André, que discursava durante a sessão de encerramento da jornada comemorativa do Dia Mundial do Professor, no Instituto Politécnico Alda Lara, em representação do secretariado permanente da Comissão Nacional da UNESCO.
A mensagem foi apresentada por Ninizei André, que discursava durante a sessão de encerramento da jornada comemorativa do Dia Mundial do Professor, no Instituto Politécnico Alda Lara, em representação do secretariado permanente da Comissão Nacional da UNESCO.
A missiva apela aos governos mundiais para observarem a recomendação conjunta da Organização Mundial do Trabalho (OIT) e da UNESCO sobre o estatuto do professor (aprovado em 1966) e a recomendação sobre a condição do pessoal docente do ensino superior de 1997.
“A melhor maneira de honrar os professores é oferecer-lhes condições laborais decentes para que possam cumprir a sua missão de preparar a nova geração, para tornarem-se cidadãos responsáveis, dotá-los de conhecimento e competências para a construção de um futuro sustentável”, sublinhou.
Considerou serem numerosos os casos de professores que trabalham em circunstâncias extremamente difíceis ao serviço das comunidades onde prevalecem altos índices de pobreza, enfrentando violência dentro e fora das salas de aula, assim como as consequências devastadoras do HIV/SIDA nos seus colegas, alunos e famílias.
“A melhor maneira de honrar os professores é oferecer-lhes condições laborais decentes para que possam cumprir a sua missão de preparar a nova geração, para tornarem-se cidadãos responsáveis, dotá-los de conhecimento e competências para a construção de um futuro sustentável”, sublinhou.
Considerou serem numerosos os casos de professores que trabalham em circunstâncias extremamente difíceis ao serviço das comunidades onde prevalecem altos índices de pobreza, enfrentando violência dentro e fora das salas de aula, assim como as consequências devastadoras do HIV/SIDA nos seus colegas, alunos e famílias.
Ninizei André acrescentou que existem professores que se esforçam por tornar realidade o direito à educação de 18,5 milhões de crianças refugiadas em todo o mundo.
Nos países afectados por conflitos, disse, os professores são indispensáveis para a reconstrução da paz. “Os professores são agentes da mudança, que transmitem o impulso necessário para o surgimento das comunidades instruídas”, disse.
Nos países afectados por conflitos, disse, os professores são indispensáveis para a reconstrução da paz. “Os professores são agentes da mudança, que transmitem o impulso necessário para o surgimento das comunidades instruídas”, disse.
Nanizei André elogiou o esforço realizado pelos professores, em particular as professoras, que aceitam prestar serviço em áreas consideradas de alto risco, marginalizadas e desfavorecidas e que chegam aos alunos excluídos, criando-lhes a esperança de uma vida melhor graças à educação.
Sublinhou que em situações de pós conflito o professor é um investimento de paz e desenvolvimento. “Ainda que muitos Governos pretendam proteger os orçamentos destinados à educação, os postos dos professores, os seus salários e as condições decentes de ensino/aprendizagem, preocupa-nos grandemente a possível repercussão da recessão económica mundial na profissão docente”, afirmou.
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