quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A REDE PÚBLICA ESTADUAL LEVA DUAS DÉCADAS PARA REPOR PROFESSORES NA ESCOLA PÚBLICA

PARECE LOROTA MAS NÃO É ...A REDE  ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO MAIOR ESTADO DO BRASIL LEVA DUAS DÉCADAS PARA REPOR PROFESSORES QUE SE APOSENTARAM OU DESISTIRAM DE TANTA HUMILHAÇÃO E EXONERARAM EM BUSCA DE ALGO MELHOR.

TEM PROFESSOR INGRESSANDO EM VAGA CRIADA NO ANO DE 1992,ISSO É SIMPLESMENTE UM ABSURDO,MAS É O RETRATO DO DESCASO COM O MAGISTÉRIO PAULISTA QUE SE VÊ REFÉM DE POLITICAGEM EDUCACIONAL  E BUROCRACIA AO EXTREMO.

ATUALMENTE EXISTEM 116 MIL PROFESSORES EFETIVOS E 103 PROFESSORES TEMPORÁRIOS...A QUALIDADE DO ENSINO PASSA PELO PROFESSOR.O GRANDE ABRAHAM LINCOLN FOI SÁBIO EM SEU PRIMEIRO DISCURSO AO AFIRMAR QUE  "UMA CASA DIVIDIDA NÃO PARA EM PÉ",ORA UMA CASA DIVIDIDA NOS DEIXA CADA VEZ MAIS FRACOS E VULNERÁVEIS,É NECESSÁRIO UMA POSTURA MAIS EFETIVA DO GOVERNO PARA SOLUCIONAR ESTE PROBLEMA.

Estado leva até 18 anos para repor professor

Algumas nomeações deste ano se referem a cargos vagos ou criados na década de 1990

11 de janeiro de 2011 | 12h 20Fábio Mazittelli - JORNAL DA TARDE
Entre as 9,3 mil nomeações de professores efetivos para a rede estadual de ensino, há docentes que estão ingressando na vaga de servidores que deixaram a rede pública há mais de dez anos.
 Em casos mais extremos, uma professora de matemática está preenchendo a vaga de outra que se aposentou há quase 15 anos, em abril de 1996, por exemplo. 
Em outra nomeação para a mesma matéria, um docente preenche vaga criada por decreto de julho de 1992.
As entidades sindicais – com as quais o novo secretário de Educação de São Paulo, Herman Voorwald, abriu diálogo nos primeiros dias da gestão – interpretam os números como uma distorção criada ao longo dos anos em razão da não realização de concursos públicos com vagas suficientes para repor o número de baixas – motivadas por exonerações voluntárias, aposentadorias e falecimentos. LEIA TUDO "CLICANDO" EM MAIS INFORMAÇÕES.
Neste último concurso, por exemplo, o número de vagas abertas – todas remanescentes (ociosas) – era de 10.083 e, ao final do processo, foram nomeados 9.304 docentes – 780 a menos. O decreto foi publicado sábado passado no Diário Oficial do Estado.
A Secretaria Estadual da Educação, por meio da assessoria de imprensa, diz que tal interpretação é equivocada e afirma que, “de maneira geral, o número de cargos vagos tem se apresentado superior à necessidade de provimento”. A pasta, que atribui a diferença do último concurso a desistências, diz ainda que “não há na legislação estadual prazo mínimo ou máximo” para preencher cargos vagos e que “não há relação direta” entre eles e aulas para atribuição.
Poucos dias depois de assumir, o secretário Voorwald estipulou como uma de suas metas a redução do número de professores temporários, aqueles que lecionam mediante um vínculo trabalhista mais precário, sem concurso público. 
Atualmente, são 116 mil professores efetivos e 103 mil temporários – 29 mil destes sem estabilidade, o que causa descontinuidade e torna ainda mais difícil fixá-los na mesma escola.
“Esses cargos vagos de muito tempo existem porque o governo não ofereceu concurso. Essa sempre foi a grande briga nossa”, afirma Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da Apeoesp, sindicato que representa os docentes.
 Nas nomeações recém-publicadas, os professores que entraram em vagas mais antigas lecionam em disciplinas para as quais a demanda é maior, como matemática e língua  portuguesa – nesta última, são cargos criados por decreto de dezembro de 2004.  
Em áreas como artes, os concursados ingressam em vagas ociosas mais recentes – de 2008, por exemplo. “Às vezes, caduca um concurso e o Estado não cria (outro). Nesse ínterim, muitos saem. Essa é a distorção”, diz Luiz Gonzaga de Oliveira, presidente da Udemo, sindicato dos diretores. “É por causa da burocracia”, afirma.
Por lei, o governo estadual agora é obrigado a abrir concursos para efetivar professores em um prazo máximo de quatro anos.
 O concurso de 2010, que gerou as nomeações do último sábado, foi o primeiro em que os professores se submeteram a um curso preparatório na Escola de Formação, etapa obrigatória do concurso. /COLABOROU LUCIANA ALVAREZ
EU TENHO ÉTICA!


Um comentário:

  1. Excelente apontamento! É de interesse de todos.

    Muito obrigado!

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