A SITUAÇÃO DA MINHA ESCOLA NÃO É DIFERENTE DA SITUAÇÃO DE MUITAS OUTRAS... É DEPRIMENTE...OS FUNCIONÁRIOS DESANIMADOS,PROFESSORES CABISBAIXOS...DEPOIS DE TANTO TRABALHO...NÃO CONSEGUIMOS O "MILAGRE" DE ULTRAPASSAR NOSSOS LIMITES MAIS UMA VEZ E SEGUNDO IDESP NÃO ATINGIMOS A META DE 4,38 QUE NOS FOI IMPOSTA.
TODOS OS ANOS, PAGAMOS ALTO PREÇO POR TER MUITOS ALUNOS INCLUIDOS...O QUE É UMA PENA,POIS DEIXA OS PROFISSIONAIS QUE RECEBEM TAIS ALUNOS REVOLTADOS PELA TOTAL FALTA DE ESTRUTURA FÍSICA E DE CONHECIMENTO ESPECÍFICO SOBRE O ASSUNTO ... ISSO PORQUE,ESSES ALUNOS DE NECESSIDADES ESPECIAIS SÃO TRATADOS PELA REDE ESTADUAL COMO QUALQUER ALUNO E NÃO SÃO RESPEITADAS SUAS LIMITAÇÕES INTELECTUAIS PARA REALIZAÇÃO DE UMA PROVA DESTE TIPO...ALIÁS NA MINHA OPINIÃO DEVERIAM SER DISPENSADOS DESSA "TORTURA"... NA"FALA DA REDE" É IMPORTANTE RESPEITAR O DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL DA CRIANÇA INCLUÍDA...O SARESP E O IDESP ESTÁ RESPEITANDO???? E AS SALAS DE PIC ENTÃO,TODOS FAZEM AS MESMAS PROVAS APLICADAS NAS DEMAIS SALAS...E O DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL DESTES ALUNOS SÃO CONSIDERADOS???NÃO...MAS NO DISCURSO ESCUTAMOS QUE DEVEMOS VALORIZAR CADA AVANÇO INDIVIDUAL DOS ALUNOS DO PIC,ISSO PORQUE MUITOS CHEGAM EXTREMAMENTE DEFASADOS NESTAS CLASSES,CARREGANDO VARIADOS DISTURBIOS DE APRENDIZAGEM E OUTROS PROBLEMAS QUE NUNCA FORAM DIAGNOSTICADOS POR UM PROFISSIONAL E NEM RECEBERAM TRATAMENTO DE ESPECIALISTAS... E É O PROFESSOR QUE TEM QUE ARCAR COM TUDO ISSO E MUITO MAIS...NÃO SOMOS "MILAGREIROS"...SOMOS PROFESSORES... ESTAMOS CANSADOS DE DISCURSO...ESSE BÔNUS FOI DA GOTA D'ÁGUA QUE TRANSBORDOU O CÁLICE DA INDIGNAÇÃO!
A gota d´água! Membro do Conselho Nacional de Educação e do Fórum Nacional de Educação Maria Izabel Azevedo Noronha Presidenta da APEOESP A divulgação dos valores pagos aos professores e demais membros do magistério paulista a título de “bonificação de resultados” (bônus) está fazendo transbordar a insatisfação e a frustração da nossa categoria, há mais de 16 anos vítima de políticas educacionais que a desvalorizam e a desrespeitam, com graves consequências para a qualidade de ensino. Milhares de professoras e professores estão indignados com os valores irrisórios provisionados em suas contas correntes. Há casos de profissionais que receberão R$ 0,48, isso mesmo: quarenta e oito centavos, de bônus. Há milhares de outros que nada receberão, pois suas escolas, segundo a Secretaria da Educação, não atingiram as metas previstas. Esse episódio se soma à fragmentação dos professores em “categorias” e à precarização da forma de contratação de temporários, prevista na lei complementar 1093/09. Entre os inúmero ataques de que temos sido vítimas em todos esses anos, destacam-se também a lei 1041 (que limita em apenas seis os abonos de ponto para consultas e tratamentos médicos); as provas excludentes; assédio moral nas escolas, falta de segurança e condições de trabalho; jornadas de trabalho excessivas; e os baixos salários, cuja reposição do poder aquisitivo exige um reajuste imediato de 36,74%. Esse conjunto de questões, e muitas outras que seria exaustivo elencar aqui, vem provocando o adoecimento das professoras e dos professores e o até o abandono da profissão por profissionais recém-concursados. A forma como o governo estadual lida com o bônus é exemplar de como os professores são desrespeitados. O governo sempre apresentou o bônus como uma benesse e uma concessão. Na verdade, o governo do PSDB está deixando de cumprir sua obrigação, de reajustar nossos salários de acordo com a inflação e negociar aumento real no mês de março (data-base da categoria). O governo utiliza o dinheiro do FUNDEB, que deve ter 60% do total destinados à valorização do magistério e que, portanto, é nosso, para pagar o bônus. Se utilizasse esses recursos para melhorar os salários, neste ano poderíamos ter um reajuste linear de 9%, para todos os profissionais, da ativa e aposentados. Se assim tivesse procedido ao longo desses últimos anos, não teríamos acumulado essa perda salarial. O governo também utiliza a chamada prova de “mérito” para fugir à sua responsabilidade quanto à valorização do magistério. Na primeira edição, em ano eleitoral, o benefício foi pago a no máximo 20% da categoria, apesar de milhares de outros professores preencherem os requisitos e terem obtido a nota exigida. Neste ano, certamente, será contemplado um número ainda menor de professores. Não há mais política salarial na rede estadual de ensino. Nesse momento está em discussão o Estatuto do Magistério e o plano de carreira. Há muitos anos reivindicamos essa discussão, mas não aceitaremos que ela seja utilizada para adiar o reajuste salarial de que necessitamos. Nos polos que a Secretaria da Educação instituiu e nos debates e reuniões que temos realizado com a nossa categoria têm prevalecido as posições da APEOESP e das demais entidades no sentido de uma carreira justa, atraente e que atenda às necessidades dos profissionais da educação. Além da ampliação da carreira, que hoje se resume a cinco níveis, valorização do tempo de serviço, mais possibilidades de evolução e outras questões, é urgente alterar a composição da jornada de trabalho dos professores. Hoje o professor da rede estadual permanece 83% de sua jornada de trabalho em sala de aula, com os alunos e apenas 17% são dedicados a outras atividades importantes como preparação de aulas e trabalhos, correção de trabalhos, atualização profissional, formação e outras. Esse é o menor percentual entre todos os estados brasileiros. Lutamos por uma jornada preferencial de 40 horas semanais, com 50% em atividades com alunos e 50% em horários pedagógicos coletivos e individuais. Transitoriamente lutamos pela implementação imediata da jornada prevista na lei do piso salarial profissional nacional, que é de no mínimo 33% para atividades extra-classes. Esse é o conteúdo da campanha de redução da jornada de trabalho sem redução salarial que estamos realizando, pois muitos professores atualmente trabalham mais de 60 horas por semana, em mais de uma escola. Nós, integrantes do quadro do magistério da rede estadual de ensino, estamos mobilizados. Os aviltantes valores que estão sendo pagos como bônus foram a gota d´água. Exigimos da Secretaria da Educação e do governo estadual respostas para as nossas reivindicações, não apenas em nosso próprio interesse, mas sobretudo no interesse de nossos alunos e de toda a sociedade, pois sucessivas avaliações vêm demonstrando que essas políticas estão causando verdadeiro desastre na educação pública estadual em São Paulo. |
Sofremos todos nós professores, do mesmo mal, é preciso acordar, é preciso refletir, é preciso se unir, embora pareça música de extrema choradeira, e a situação mostra isso, é preciso entender que nós professores precisamos desatar esse nó que nos deram, nó cego, bem verdade, mas sempre existe o desata nós.
ResponderExcluirAos meus amigos professores, especialmente aos de 4ª série meu profundo sentimento de tristeza, o trabalho de vocês, pra mim, é o mais árduo e pesado, reconheço a dififculdade que vocês enfrentam, mas quero que saibam do meu respeito e admiração por vocês. Com bônus ou sem bônus, como dizia Paulo Freire, não canso de admirar-me.
As minhas amigas e amigos de todas as séries, coragem!!!!!!
Abraços com carinho..