A SEE apresenta seu novo projeto para a educação pública de São Paulo,vejamos:
Ensino Fundamental terá três ciclos em 2014 com novo formato de progressão continuada
Em 2014, a rede estadual de São Paulo passará a ter três ciclos no Ensino Fundamental.
Com a mudança no sistema de progressão continuada, essa fase da escolaridade passará a ser dividida em três etapas: do 1ª ao 3º ano, do 4º ao 6º ano e do 7º ao 9º ano.
A medida mudará a vida escolar de 2,5 milhões de estudantes.
A reorganização da progressão continuada foi pensada em conjunto com os servidores da rede estadual de ensino, durante mais de 70 reuniões, iniciadas pelo secretário Herman Voorwald em 2011. As conversas resultaram na elaboração de um documento, que serviu de base para a construção do novo plano de ensino. (...)
“Trata-se de um projeto construído em conjunto com os nossos educadores, a partir da percepção real daqueles que conduzem as ações e a rotina escolar dentro da sala de aula. Ouvir a rede era o principal requisito para a elaboração e implantação de uma nova proposta”, afirma o secretário Herman Voorwald.
“Trata-se de um projeto construído em conjunto com os nossos educadores, a partir da percepção real daqueles que conduzem as ações e a rotina escolar dentro da sala de aula. Ouvir a rede era o principal requisito para a elaboração e implantação de uma nova proposta”, afirma o secretário Herman Voorwald.
Mudanças
Atualmente, o Ensino Fundamental está dividido em duas etapas, os anos iniciais, do 1º ao 5º ano, e os anos finais, do 6º ao 9º ano.
Com a nova formatação em três ciclos, os estudantes poderão ficar retidos três vezes ao longo do Ensino Fundamental, ao final de cada uma das etapas.
Esses estudantes passarão por uma recuperação intensiva, ao longo de um ano, onde farão a revisão dos conteúdos com estratégias pedagógicas diferenciadas e específicas, de acordo com as suas necessidades.
A nova estrutura irá permitir o acompanhamento permanente do aluno ao longo dos ciclos, também, por meio das novas ferramentas de recuperação escolar, como a recuperação contínua, na qual as classes contam com um professor-auxiliar, que dá suporte ao docente titular para o atendimento dos jovens com necessidade de reforço.
Atualmente, mais de 149 mil estudantes da rede estadual passam por alguma modalidade de recuperação. Na “intensiva” são atendidos 22 mil alunos. Já na modalidade “contínua”, 31 mil professores-auxiliares dão suporte para os docentes titulares na recuperação imediata do conteúdo para 127 mil alunos.
Além disso, ainda são realizadas a recuperação nas férias escolares, que atendeu 70 mil estudantes no último mês de julho, e o reforço aos sábados, que somente em outubro foi indicado para 215 mil jovens.
Com os ciclos menores aliados às ferramentas de reforço, o acompanhamento dos estudantes ao longo do Ensino Fundamental será ainda mais efetivo.
Dessa forma, o aluno que tiver dificuldade durante o processo de aprendizagem terá ainda mais oportunidades para recuperar o conteúdo. “O pressuposto da progressão continuada está mantido e é a nossa diretriz, pois perseguimos a meta de que todos os alunos aprendam, com os recursos necessários para suas especificidades”, explica Maria Elizabete da Costa, coordenadora de Gestão da Educação Básica (CGEB).
Avaliação e notas
A partir de 2014, a Avaliação de Aprendizagem em Processo da rede estadual ocorrerá ao final de cada bimestre. O exame é utilizado pelos educadores para analisar o nível de aprendizado dos estudantes e, com isso, traçar estratégias e metas para garantir o desenvolvimento dos alunos.
A rede estadual paulista conta ainda com um currículo unificado, que permite que os estudantes em todo o Estado aprendam os mesmos conteúdos, além de avaliações permanentes e Boletim Escolar publicado ao final de cada bimestre. As notas dos estudantes também podem ser consultadas no Portal da Educação. Um levantamento recente aponta que 61% dos pais acompanham o boletim de seus filhos.
Avaliação de Aprendizagem em Processo
As escolas estaduais de São Paulo iniciam a aplicação da Avaliação de Aprendizagem em Processo.
O exame é utilizado pelos educadores para analisar o nível de aprendizado dos estudantes e, com isso, traçar estratégias e metas para garantir o desenvolvimento dos alunos.(....)
A sugestão da Secretaria da Educação é que as unidades escolares apliquem as provas de português e matemática que compõem a Avaliação de Aprendizagem em Processo no início de cada semestre. Cada escola terá liberdade para definir, dentro desse período, quais os dias os exames serão realizados.
Provas
A prova de língua portuguesa terá o mesmo formato para todos os anos e séries, com 15 questões de múltipla escolha. Haverá ainda uma segunda avaliação, voltado à produção textual, na aula de língua portuguesa. Já a avaliação de matemática será composta de dez questões. A prova dessa disciplina será composta por questões objetivas e dissertativas.
Os professores também receberão o manual “Comentários e Recomendações Pedagógicas”, que os auxiliará a sugerir ações de acordo com a defasagem apresentada pelos estudantes.
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