domingo, 19 de setembro de 2010

IBGE MOSTRA: EDUCAÇÃO É MUITO MAIS QUE UM GRANDE DESAFIO...É O ÚNICO CAMINHO PARA A EVOLUÇÃO DO PAÍS EM TODOS SETORES SOCIAIS.

Os dados recentemente apresentados pelo IBGE mostra claramente que a educação deixou de ser apenas uma grande desafio para os próximos governos,na realidade a educação se transformou em único caminho para a evolução do país nos mais variados setores sociais.Vejamos as noticiais sobre o assunto  divulgadas pela mídia jornalistica que tem alimentado os discurso dos candidatos a "todos"os cargos neste pleito de 2010...de boca e discurso "a educação é a bola da vez"...quero ver isso no papel e na pratica.

IBGE: 61,9% das crianças de até 5 anos 

não estão na escola
17 de setembro de 2010  10h10

Este gráfico mostra a taxa de frequencia por idade no Brasil
Foto: IBGE/Divulgação

 Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) do IBGE - análise baseada principalmente em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2010 - indica que a educação infantil teve significativa melhora entre 1999 e 2009.
No final da década de 90, 23,3% das crianças de 0 a 5 anos frequentavam creches o pré-escola, contra 38,1% no ano passado.
Apesar da melhora, a síntese indica que a maioria das crianças nessa faixa etária ainda não frequenta a escola.
De acordo com o IBGE, na zona rural, onde a oferta de creches e escolas para crianças até 5 anos é menor, a situação é pior - 28,4% frequentam educação infantil.
Apesar disso, também houve melhora para essa população, sendo que o índice em 1999 era de 15,2%.
Segundo o próprio IBGE, o fato de muitos jovens ingressarem no ensino fundamental sem cursar o pré-escolar, o que acarreta em um atraso médio de dois anos durante nesse nível escolar.
Os atrasos no ensino fundamental levam, por sua vez, a atrasos no ensino médio.


Ensino: metade dos alunos entre 15 e 17 anos 
está atrasado
17 de setembro de 2010  10h04  atualizado às 10h15

Taxa de escolarização líquida dos adolescentes de 15 a 17 anos mostra a defasagem dos alunos
Foto: IBGE/Divulgação

LUÍS BULCÃO PINHEIRO

Apesar dos avanços na frequencia escolar, atualmente 97,6% dos brasileiros entre 7 e 14 anos, comparece a uma instituição de ensino, metade dos adolescentes, entre 15 e 17 anos, está atrasada em relação aos estudos. Segundo dados divulgados na Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), 49,1% dos adolescentes estão abaixo do nível adequado para a sua idade.
A pesquisa ainda chama atenção para o fato de que a escolaridade entre os 15 e 17 anos ainda não está universalizada, apesar de ter passado de 81,9%, em 2004, para 85,2% em 2005.
A região Nordeste é a que apresenta o quadro mais preocupante. Somente 39,2% dos adolescentes nessa faixa etária estão no ensino médio. Isso significa 10 anos de atraso em relação à região Sudeste, que tinha mais de 40% dos adolescentes no ensino médio em 1999.
Ana Lúcia Saboia, gerente de indicadores sociais do IBGE afirma que a frequencia escolar é uma conquista recente e que ainda falta resultados na qualificação do ensino.
"Os desafios continuam a existir. Sem dúvida, isso reflete a fragilidade do sistema educacional nas décadas passadas", afirma.
Só para os ricos
Os índices mostram que somente 32% dos adolescentes entre 15 e 17 anos situados entre os 20% mais pobres da população frequentam o ensino médio. Enquanto, entre os 20% mais ricos, a porcentagem sobe para é de 78.

De acordo com o IBGE, a baixa escolarização dos adolescentes é decorrente do atraso ocorridos no ensino fundamental.
O fato de a maioria das crianças ingressarem na vida escolar sem antes ter passado pela pré-escola provoca, segundo a pesquisa, um atraso de dois anos.
A pesquisa revela ainda que o brasileiro de 15 ou mais anos de idade tem uma média de 7,5 anos de estudo, ou seja, o que é insuficiente para concluir o ensino fundamental.
Mesmo os 20% mais ricos, onde a média é de 10,4 anos de estudo, não alcançam os 11 anos de estudo necessários para concluir o Ensino Fundamental.
Analfabetismo 
O Brasil ainda tem 14,1 milhões de pessoas analfabetas. A maior incidência de analfabetismo ocorre entre a população que se declara preta ou parda, 70%.

Em relação à idade, a pesquisa mostra que 42% daqueles que não sabem ler e escrever têm 60 anos ou mais.
A região nordeste continua abrigando mais da metade dos analfabetos do país, 52%.
Em dados comparativos, a pesquisa mostra que a população analfabeta envelheceu.
Agora 42,6% dos analfabetos têm 60 anos ou mais. Em 1999, a proporção era de 34,4%.
Já a população de 15 a 24 anos representa apenas 4,6% dos analfabetos. Em 1999, este número era de 10,1.


Quase 15% dos adolescentes de 15 a 17 anos 

estão fora da escola

Publicado por Redação em 17/09/2010 as 10:47
Se, por um lado, a escolarização das crianças e adolescentes de 7 a 14 anos se universalizou nos anos 1990, a frequência escolar dos brasileiros que deveriam estar no ensino médio avança em ritmo mais lento.
No ano passado, 14,8% dos adolescentes de 15 a 17 anos estavam fora da escola, segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada nesta sexta-feira. O número representa avanço em relação ao ano anterior, quando 15,9% dos jovens na faixa etária não frequentavam a escola. Em 2008, essa taxa de inclusão avançou depois de cinco anos de estagnação.
O IBGE destaca que houve uma melhora nos indicadores referentes ao ensino médio no país. Mas ressalva que metade desses alunos ainda não estão cursando a série adequada para a sua idade. 50,9% dos estudantes de 15 a 17 anos frequentam a série correspondente à sua faixa etária. Em 2004, esse percentual era de 44,2% e, em 1999, de 32,7%.
Para o instituto de pesquisa, a taxa está ligada ao atraso no ensino fundamental. “É fato constatado que a maioria das crianças brasileiras ingressam nesse ciclo sem antes ter cursado o pré-escolar, o que acarreta um atraso de em média dois anos.”
Ana Lucia Saboia, gerente de Indicadores Sociais do IBGE, afirma que, embora a educação melhore no país, o ritmo é moderado. “O sistema educacional do país sempre foi muito frágil. A gente não consegue chegar à média de oito anos de estudo da população, apesar de todos os avanços pelos quais o país tem passado nos últimos anos.”
Em média, o brasileiro com 15 anos ou mais tinha 7,5 anos de estudo em 2009. De acordo com o instituto de pesquisa, o Brasil fica atrás de outros países com o mesmo nível de desenvolvimento econômico.
ANALFABETISMO
A taxa de analfabetismo caiu no ano passado e atingiu 9,7%. Em 2008, a taxa era 10% e, em 1999, 13,3%. Segundo o IBGE, o analfabetismo no país se concentra entre os mais velhos.
Do total de analfabetos, 33% têm 60 anos ou mais, 10,2% são pretos, 58,8% são pardos e 52,2% estão no Nordeste.

Só metade dos jovens de 18 a 24 anos 

conclui o ensino médio

IBGE aponta que 11,1% das pessoas nesta faixa têm mais 11 anos de estudo. Trabalho retira muitos brasileiros da sala de aula


Os jovens brasileiros estudam muito menos tempo do que a própria constituição do País vai exigir a partir de 2016, quando o ensino obrigatório deixará de ser de nove anos para chegar aos 14. Segundo dados analisados pela Síntese de Indicadores Sociais, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, somente 37,9% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos tinham 11 anos de estudo em 2009 e outros 15,1% apresentavam mais de 11 anos de escolaridade. A união dos dois grupos aponta que apenas 53% concluem o ensino médio até o fim desta faixa etária. A média total de anos de estudo da população brasileira é de 7,2 anos.
A avaliação da escolaridade da população jovem é uma das maneiras de verificar a eficácia do sistema educacional, segundo a Comissão das Comunidades Européias. No Brasil, além do deficit nos anos de estudo nessa população, os dados detalhados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram uma grande desigualdade entre as regiões. Enquanto no Sudeste, 44% dos estudantes completaram 11 anos de estudos, no Nordeste a taxa é de 31,8%.
Pela Emenda Constitucional nº 59, aprovada em novembro de 2009, até 2016, os estudantes deverão chegar aos 18 anos com 14 anos de ensino completos. Uma meta distante hoje, já que a escolarização líquida – a proporção da população de determinada faixa etária que se encontra no nível adequado à sua idade – mostra que, mesmo entre os que estudam, menos da metade dos alunos de 18 a 24 anos (48,1%) estão no ensino superior.
Apesar da evolução ocorrida desde 1999 no nível educacional, os números são alarmantes: 8,14% ainda cursam o ensino fundamental (eram 24,8% em 1999) e 33,8%, o médio (41% em 1999). A baixa escolarização líquida nesta faixa é consequência dos atrasos ocorridos no início da vida escolar. Entre os jovens de 6 a 14 anos, 91,1% cursam o ensino fundamental, mas apenas 50,9% dos que têm idade entre 15 a 17 anos cursam o ensino médio.
Embora a frequência na escola seja naturalmente maior entre os jovens do que nas faixas posteriores, o IBGE revela que o País tem dificuldade em mantê-los estudando. Entre os brasileiros de 18 a 24 anos que conseguem completar 11 anos de estudo, pouquíssimos são os que continuam indo à aula: apenas 5,4%. A taxa sobe para 10,7% entre os que têm escolaridade de mais de 11 anos. A partir da observação das atividades realizadas pelos jovens nesta faixa etária é possível concluir que o trabalho é grande responsável por esta realidade. Dos jovens de 18 a 24 anos pesquisados, 14,7% declararam somente estudar, 15,6% conciliavam trabalho e estudo e 46,7% apenas trabalhavam. Outros 17,8% afirmaram que fazem trabalhos domésticos e 5,2% não realizavam nenhuma atividade.
Por outro lado, o mercado de trabalho exige e valoriza pessoas com boa escolaridade. Os números da Pnad evidenciam que entre os jovens economicamente ativos, ou seja, os que estão trabalhando, houve um aumento significativo entre 1999 e 2009 na proporção de pessoas entre 18 e 24 anos com 11 anos de estudo, de 21,7% para 40,7%. O mesmo ocorre entre os que têm mais de 11 anos de estudo: cresceu de 7,9% para 15,2%. A soma dos dois grupos mostra a maioria dos jovens – 55,9% – com mais escolarização do que a média geral do mercado de trabalho, no qual 47,2% de toda a população economicamente ativa com mais de 18 anos tem o ensino médio de 11 anos de estudo.



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