sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Professores gaúchos fazem paralisação nesta sexta e não descartam greve

A administração do Rio Grande do Sul alega esperar a publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para cumprir legislação federal. Professores pressionam

Por: Rachel Duarte

Publicado em 19/08/2011, 09:51
Porto Alegre - “Tarso: pague o piso ou a educação para”. Com esse lema, o Cpers promove nesta sexta-feira (19) uma paralisação do magistério estadual para cobrar, do governador Tarso Genro, a implementação do piso nacional da categoria e dos planos de carreira no Rio Grande do Sul. Um ato no Gigantinho, em Porto Alegre, marcará o lançamento de um movimento em defesa da educação pública.
O estado é um dos seis que não cumpre a lei do piso federal dos professores. A administração gaúcha alega esperar a publicação do acórdão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para atender à exigência legal. "Na campanha (eleitoral) o governador falava que não precisava do STF para cumprir o piso", critica a presidente do Cpers, Rejane Oliveira. Ela afirma que o sindicato irá intensificar as movimentações pelo pagamento do piso da categoria e não descarta uma greve nas escolas estaduais. 
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“Vamos colocar os símbolos da nossa luta na rua e lançar um cronograma de caravanas pelo interior. Vamos conversar com as regiões e organizar a nossa greve. Se não tivermos acordo, iremos parar pelo tempo que for preciso”, afirma.
Mesmo com a aprovação da Lei do Piso e com o reconhecimento da sua legalidade pelo STF em abril deste ano, professores de alguns municípios e estados brasileiros ainda não recebem o valor estipulado pela legislação. Por isso, paralisações acontecem em diversos locais do país desde terça.
A Central Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lidera o movimento da categoria e esteve com o ministro da Educação Fernando Haddad na terça-feira (16). Eles pediram prioridade da gestão junto ao STF para publicação do acórdão sobre a Lei do Piso, que irá garantir o cumprimento da lei por parte dos Estados.
Em visita a Porto Alegre na quarta-feira (17), Haddad afirmou que os governos estaduais foram pegos desprevenidos com a decisão do STF e, agora, estão tentando encontrar alternativas para o pagamento do piso. “O governador (Tarso) é um dos artífices da lei do piso. Nós queríamos, quando ele foi ministro, resgatar este pacto com os professores e efetuar o pagamento atrasado há 12 anos. Mas a aplicação é um processo”, defendeu.
A atividade do Cpers no Gigantinho acontece a partir das 17h. Após o lançamento do movimento, serão empossadas a nova direção central e as direções de núcleos do sindicato.
http://www.redebrasilatual.com.br/temas/trabalho/2011/08/professores-gauchos-promovem-paralisacao-nesta-sexta-e-nao-descartam-greve-nas-escolas-estaduais
Fonte: Sul21 

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