sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Governo volta atrás e estudantes comemoram nas ruas.

O governo de São Paulo declarou guerra contra os estudantes  no início desta semana e perdeu a primeira batalha na popularidade que despencou a cada golpe da polícia contra estudantes menores e desarmados  que ocuparam as ruas para protestar contra a destruição da escola pública que foi "carinhosamente" chamada pelo governo de reorganização.  Depois de pipocar várias manifestações de estudantes,pais  e simpatizantes do movimento contra a "reorganização" por todo o estado de São paulo e a polícia responder com bombas e algemas , o governador anunciou por volta das 13 horas que "ouviu o clamor das ruas" e a reorganização das escolas está suspensa,ficando por enquanto como está,para retomar no próximo ano letivo uma "ampla" discussão com alunos e comunidade.
A "mídia à serviço do governo" tentou de todas as maneiras descaracterizar a legitimidade do movimento  distorcendo a situação,mas  os estudantes ganharam a simpatia dos nossos intelectuais e artistas que como sempre  "estão onde o povo está",a primeira batalha foi ganha depois de muita truculência da polícia,mas a verdadeira guerra será travada no próximo ano nas escolas. 
É importante não perder o foco,o povo tem  direito  a  uma educação de qualidade e a  tal reorganização não garante isso,pelo contrário as salas superlotadas triplicariam e o ensino noturno encolheria ainda mais impossibilitando  o estudo de alunos trabalhadores .
Não adiantou acusar o movimento de ato partidário,pois não  foram vistas bandeiras de partidos entre os estudantes e familiares,pelo contrário foi visto uma "verdadeira aula de cidadania ". Valeu rapaziada !!! A escola pública é do povo!!!



Governo de São Paulo suspende reorganização escolar

Manifestações nas ruas e ocupações nas escolas lutavam contra medida


O governo de São Paulo anunciou no início da tarde desta sexta-feira (4) a suspensão da "reorganização" do ensino público estadual, que causaria o fechamento de dezenas de unidades de ensino e transferências de milhares de alunos. As mudanças prometidas geraram uma série de protestos de estudantes, que ocuparam centenas de escolas paulistas e bloquearam diversas vias da capital. 
Pesquisa 
A pesquisa, realizado nos dias 25 e 26 de novembro, indicou ainda que o governador de São Paulo atingiu sua pior marca de popularidade -- 28% do eleitorado paulista qualifica o desempenho do tucano como ótimo ou bom, o menor índice de aprovação na série do instituto nos quatro mandatos de Alckmin, desde 2001. 
A reprovação também é recorde: 30% dos paulistas classificam o desempenho do governador como ruim ou péssimo.Em relação à reorganização nas escolas, de cada 10 eleitores, enquanto seis (61%) são contra as mudanças promovidas pelo governo; três (29%) são favoráveis. A discordância chega a 69% entre os mais jovens. A maioria (55%) manifestou apoio aos protestos que se espalharam e já atingiam 196 colégios no Estado. Outros 40% foram contra.
Nesta quinta-feira (4), um manifesto assinado por artistas e intelectuais contra a chamada “reorganização escolar” foi divulgado, com assinaturas de pessoas como David Harvey, Fábio Konder Comparato, Maria Rita Kehl, Ricardo Antunes e Vladimir Safatle. Eles alertavam que o projeto do governo tucano foi construído "a toque de caixa", sem qualquer consulta, sob justificativas "frágeis ou questionáveis".
"Nós, intelectuais, artistas e figuras públicas que de maneira suprapartidária subscrevemos esse manifesto reivindicamos, para o bem da cidadania e da escola pública, a suspensão imediata da 'guerra' contra os estudantes adolescentes bem como desse projeto de reorganização para que de uma vez por todas se escutem as vozes das escolas e comunidades que são as mais interessadas e com quais deve se pensar a educação", diz trecho do documento.
Fonte :http://www.jb.com.br/pais/noticias/2015/12/04/governo-de-sao-paulo-suspende-reorganizacao-escolar/?from_rss=None

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